Coruja

Coruja

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

VER OU OLHAR?




Quando vemos ou olhamos estas crianças, podemos chegar a diversas conclusões, principalmente diante de um ser fictício (Peppa Pig) que tanto os empolga, diverte e alegra. E durante a leitura proposta nesse semestre sobre ver e olhar, que muitas vezes passamos por situações  e deixamos nos envolver pelo momento  e deixamos de lado visão superficial, que certamente não denotará sobre tantas e tão diversas realidades.
Mas quando olhamos e nos dedicamos a uma apreciação mais profunda, acabamos verificando a existência de peculiaridades que simplesmente se ocultam diante da desatenção do meramente ver.
Olhar é uma tarefa que exige mais, pois busca no aprimoramento e na experiência do olhante a capacidade de trazer a tona, aquilo que sucumbi ao ágil e descomprometido ato de ver.
Analisando as imagens, muitas pessoas simplesmente veriam crianças felizes, inertes aos problemas sociais que os rodeiam. Mas quem olhar essas crianças certamente vai enxergar muito mais, inclusive evidenciando que a inércia delas não existe, até porque, são vivenciadoras das beneficies e das maleficies sociais.
Ver está ligado às habilidades fisiológicas da visão. Olhar está ligado às habilidades sensitivas, afetivas e sociais. O ver é rápido, ágil, desatento. Já o olhar é devagar, profundo, reflexivo e até empático.
O professor da atualidade precisa ter a habilidade de olhar e o comprometimento como ato de ver, para que suas aulas sejam significativas, atraentes e produtivas.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

O MUNDO QUE ME ENCANTA

     Sou  apaixonada  pelas aulas  diversificadas  e lúdicas, principalmente quando temos em mãos a responsabilidade da primeira  infância,  Educação Infantil  a apresentação do mundo.
     Uma das atividades que me deixa orgulhosa,  quando trabalhamos culinária, percebo que através de uma simples aula de confecção de bolachas, bolos, salada de frutas,etc.  Existem várias possibilidades  que podemos explorar em nossos alunos  com cada prato ou  quitute,  como por exemplo, na Matemática (contagem, grandezas e medidas); Linguagem (leitura, escrita, narrativas de aprendizagens); Ciências (Mistura ou transformação das substâncias); Artes (pigmentação); Ensino Religioso (partilha, respeito, agradecimento).
     Para ter uma aprendizagem significativa   precisamos  planejar as aulas com objetivos  e quando decidimos se o foco estará voltado à Matemática, Linguagem, Ciências… nossa intencionalidade. Quando o experimento a sensação de deslumbramento e encantamento da turma quando nos sentamos para decidir que receita faremos e no momento de experimentar para descobrir sabores, cheirar para identificar aromas e odores, amassar para sentir texturas, consistências e volumes.Falas, posicionamentos (escolhas).
  De mensurar a força ao quebrar um ovo ou encher uma xícara de farinha; observar as transformações ocorridas na mistura quando mexemos ou batemos em batedeira/liquidificador; sentir a temperatura quando sai do forno ou geladeira; identificar a quantidade dos ingredientes; reconhecer os símbolos numéricos que aparecem ou quando falamos (falar) da importância da alimentação saudável.Por estes motivos, devemos garantir no currículo da Educação Infantil e na prática de sala de aula espaços de experimentação, descoberta e encantamento diante da aprendizagem.
  Oportunidades nas quais as crianças compreenderão o significado do aprender a apreender e da educação dos sentidos e do afeto.
   E no final  de uma bela aula  lúdica, diversificada  e concreta  ver aqueles rostinhos  encantados com o resultado final  positivo, não existem palavras para  descrever  a  sensação  de que esse semestre  foi  de muitas aprendizagens,  ainda mais quando colocamos  uma relação  entre as interdisciplinas estudadas.







segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Noção de Tempo e Espaço na Educação Infantil



Ao desenvolver na criança a noção de tempo  e espaço, é necessário levá-la a perceber que existe uma sequência de fatos.
 A criança aos poucos com o dia-a-dia vivenciando uma rotina ela vai relacionar os fatos a uma organização de ideias, baseando-se no antes, agora e depois, (passado/presente/futuro), a criança vive de modo intenso esse processo.
Cabe ao professor criar parâmetros pessoais para que os alunos possam se basear, como por exemplos:
* Rotina- A vivência da rotina como aliado a organização do espaço.
A rotina deve envolver os cuidados, as brincadeiras e as situações de aprendizagens orientadas. O tempo organiza o espaço e para  melhor explorar o espaço tem que  respeitar a rotina relacionada com o tempo. A rotina representa a estrutura com a qual a criança vai interligar as situações  à sequência do tempo. A rotina bem estruturada faz com que a criança perceba e começa a dar conta dessa estrutura organizacional do tempo.
*Calendário- Aos poucos com a vivência da rotina e o acompanhamento do calendário as crianças vão se aproximando das medidas convencionais de tempo. Na roda de conversa relatar: O que fizeram ontem? Entre outras perguntas.
*O relógio- O que querem dizer os números no relógio? Como está o dia hoje? Que horas é a nossa entrada? E a nossa saída? Que horas você acordou? Situações ligadas a rotina da criança na escola e em casa.
* Tamanho- Quem é o maior? Quem é o menor? Problematizar - Quem é o mais novo? E o mais velho?  Fazer a intervenção para que as crianças possam perceber que não é porque o outro é menor ou maior que é o mais velho ou mais novo.
O professor tem que ser o facilitador do processo que auxilia as crianças à alcançarem tais aprendizagens tão importantes para a organização do seu dia-a-dia. Cabe aos educadores de educação infantil a função de fornecer subsídios necessários para a construção dessas noções pelas crianças.
Principais objetivos:
* Compreender noções de tempo, ontem, hoje e amanhã.
*Organizar o pensamento de acordo com as atividades desenvolvidas.

Atividade desenvolvida em sala de aula
Colocarei dentro de uma caixa  de presente um relógio de parede e os alunos irão  adivinhar o que está dentro da caixa e após algumas dicas irei mostrar o relógio e farei alguns questionamentos sobre  as horas.
- Para que serve  um relógio?
-Será que nós usamos o relógio na escola?

Para  os alunos entenderam  um pouco mais  sobre  tempo e espaço propus a criação de relógios de pulso em EVA, assim poder ensinar sobre as horas e espaços de tempo, através da manipulação dos números do mostrador do relógio.






domingo, 20 de novembro de 2016

A VIDA SUSTENTÁVEL



                   Reflexão  sobre as relações  entre  visão de mundo e da natureza  e as ciências  e sua utilização para  a vida sustentável  a partir  da leitura do texto  de Gersem Baniwa posso afirmar que,  desenvolver o hábito sustentável em nossos alunos é uma prática constante, onde a natureza não vem separada da questão social, onde estamos inseridos. Cada vez mais nossos alunos através do nosso direcionamento tem a percepção do quanto é importante estarmos atentos a tudo o que nos rodeia. Existindo uma relação "homem-natureza"Desenvolver o hábito sustentável em nossos alunos é uma prática constante, onde a natureza não vem separada da questão social, onde estamos inseridos. Cada vez mais nossos alunos através do nosso direcionamento tem a percepção do quanto é importante estarmos atentos a tudo o que nos rodeia. Existindo uma relação "homem-natureza"
                      Num projeto realizado com minha turma  de Pré – Escola (crianças de 5 e 6 anos) sobre animais, no meio do projeto eu levei dentro de uma caixa essa  fotografia, eles tentaram adivinhar o que havia dentro daquela caixa  para eles havia um bichinho, ao dar algumas pistas  sobre o  que havia na caixa ninguém acertou  sei que quando abri aquela caixa para eles foi um susto muito grande,  sei que eles ficaram meio decepcionados pois, a expectativa  deles era muito grande perto daquela imagem.

            Mas quando todos olharam de perto  essa imagem alguns ficaram assustados  se questionando  e fazendo reflexões pois eram imagens da realidade deles, pois, como   morramos no litoral todos os alunos conhecem  a realidades de nossas praias, onde infelizmente muitas vezes o que mais vemos  são os rastros dos seres humanos principalmente no verão.
                     Nós enquanto professores temos uma papel importantíssimo  com os  nossos alunos, leva-los a realidade e conscientizar a  importância  da preservação da sustentabilidade.

BRINCANDO E EXPLORANDO O MUNDO DA MATEMÁTICA

 Realização e Reflexão sobre o jogo de adição e subtração.
 A atividade escolhida foi o jogo de trilha com a minha turma de Pré – Escola (4 e 5 anos). Para esse jogo confeccionei um tapete colorido de TNT, colocando os números de casas 1 a 5. Como minhas crianças estão ainda assimilando a ideia do numeral, achei melhor também usar o material concreto, pois, irá facilitar o raciocínio deles na hora de resolver as problemas matemáticos.
Confeccionei uma caixinha com dois dados. Cada aluno jogou os dados e conforme caiam os números eles resolveram as somas dos mesmos, identificando o numeral e a quantidade correspondente.  Quem acertou avança uma casa na trilha.







Reflexão sobre a atividade realizada
Posso afirmar que o jogo foi um sucesso, percebi que o colorido das casas chamou muito a atenção deles, e fez com o que despertasse a curiosidade de participar desse jogo. No inicio tudo foi meio difícil, pois a dificuldade toda era identificar o numeral correspondente, mas ao longo do jogo os colegas que estavam torcendo começaram a interagir com o seu jogador favorito, e pude notar que toda a turma estava empolgada, pois, a ideia era tentar ajudar seu colega avançar de casa.  Foi um momento de muitas aprendizagens e trocas de experiências o que era para ser simplesmente um jogo individual passou a ser um jogo em grupo.
Desta forma, percebi que através do jogo consegui aproximá-los do mundo da matemática de forma lúdica, e foi maravilhoso tanto para mim quanto para eles, pois a dificuldade deles do inicio com o numeral foi superada com cada rodada, e para a grande maioria da turma foi surpreendente, como um aluno comentou nossa aprendi hoje o número 2+3 = 5 uma mão cheia de dedos e minha idade, vou ensinar minha mãe sobre o que aprendi na escola hoje.
 Ver a alegria no olhar dessas crianças durante o jogo foi uma sensação que não posso descrever vivi na pele a seguinte frase:
                                               “Ninguém é tão grande que não possa aprender e ninguém é tão pequeno que não possa ensinar”.
(Esopo)


quarta-feira, 2 de novembro de 2016

CLASSIFICAR É FAZER CIÊNCIA?

Que o desenvolvimento humano ocorre em etapas não é novidade  e que o grande segredo para o sucesso da aprendizagem é equiparar o que será ensinado com aquilo que a criança está apta a aprender todo mundo já discutiu. Então porque  encontramos uma preocupação excessiva em adiantar conteúdos sobrecarregando cada vez mais as crianças, enchendo-as com conhecimentos desnecessários e, muitas vezes, deixando de lado atividades que são base para os futuros conteúdos? Essa necessidade de adiantar esses conteúdos vem da parte dos pais, professores e escolas que levantam a bandeira que uma boa educação se dá com a transmissão de muito conteúdo esquecendo-se que a verdadeira educação prepara o aluno para a vida, seleciona os conteúdos que farão diferença no cotidiano e formação desse aluno. Para isso mais do que selecionar os conteúdos é necessário saber como ensiná-lo a criança diante dessa fase que se encontra.
Para a construção do pensamento lógico-matemático a criança precisa manipular objetos, a criança precisa contar tampinhas, pegar bolinhas, apertar brinquedos, separar e agrupar antes de entender o que é quantidade, números e ou sistema de medidas. Quanto mais estimulada a criança for nesse período maiores e melhores serão formadas as relações futuras entre essa experiência e os conteúdos apresentados.
Na classificação de objetos a criança observa e agrupa objetos a partir das características observadas (exemplo: o carrinho azul, o cachorro peludo, o pintinho tem duas patas…) enquanto na seriação ela cria uma escala de tamanho construindo a cada objeto que acrescenta, formando uma linha comparativa do maior para o menor,  do  mais grosso ao mais fino e assim por diante.
Conforme proposta da Interdisciplina, Representação do mundo pelas ciências naturais, elaborei uma atividade envolvendo a classificação. Esta foi idealizada por mim, e realizada pela aluna Nicole, de 10 anos de idade, do 4º ano do Ensino Fundamental. O objetivo da atividade era classificar produtos ilustrados em encartes de supermercados. No primeiro momento da atividade a criança classificou os produtos (ilustrados) conforme o sua vontade, optando por uma classificação conforme o gênero e utilidade dos produtos (alimentação, bazar, limpeza e higiene).
Num segundo momento a classificação adotada levou em conta a perecividade dos produtos. Para finalizar a atividade questionei a menina sobre demais possibilidades de classificação, diante da indagação ela imediatamente se posicionou dizendo existir mais duas formas de classificar os produtos, pelos preços e pelas cores da ilustração. Ainda lembrou que conforme a exigência e o bom censo dos empacotadores de supermercado, muitos produtos não poderiam ser colocados na mesma sacola, pois não eram do mesmo gênero.

Uma ponderação interessante é citar a espontaneidade da criança com relação à escolha do método classificatório, isso me fez refletir sobre a importância da classificação na vida estudantil e no cotidiano de uma criança. Também ficou explícito que esse processo apresenta-se, naturalmente, na vida dos seres humanos, por isso a importância de se trabalhar em sala de aula.

                                Segue abaixo as fotos  do momento de classificação.




domingo, 23 de outubro de 2016

Reflexão sobre o professor, na atualidade.



Hoje em dia, na grande maioria dos casos, os professores não estão em suas salas de aula apenas para cumprir obrigações pedagógicas, eles são bombardeados por tarefas que muitas vezes não condizem com seu contrato de trabalho e com suas obrigações profissionais. Os educadores convivem diariamente com cobranças descabidas e desproporcionais, justamente porque algumas importantes instituições perderam seus critérios e valores com o passar do tempo, como a família e o estado. Os professores atualmente sentem na pele os problemas sociais, juntamente com seus alunos.
Infelizmente nós professores assumimos essas tarefas árduas, pois ainda somos seres humanos preocupados com a cidadania e civilidade, mas isso está cada vez mais difícil, pois a sociedade não enxerga a escola como solução dos diversos problemas que a aflige. Com essa situação ocorre um infeliz e gradativo processo de desvalorização dos educadores e das instituições escolares, inclusive atingindo desde os níveis mais primários até o ensino médio.
Os professores na sua extensiva maioria podem com certeza ser considerados grandes e persistentes lutadores, guerreiros da educação, homens e mulheres que entregam uma relevante porcentagem de suas vidas aos seus semelhantes, muitas vezes contrapondo a obviedade do desânimo e as dificuldades da subsistência.
Somos seres esperançosos, vivendo e contrariando as dificuldades de uma realidade discriminatória e punitiva, somos indivíduos imbuídos de vontades e utopias, somos pessoas divididas entre o amor pela profissão e pelo ódio pelo sistema. Queremos sempre o melhor para nossas crianças e adolescentes, somos atenciosos e compreensivos com nossos alunos mais velhos, a vida dos professores se resume em ser e fazer para os outros, fato que nos traz satisfação e alegria, pois não há nada mais gratificante que o semblante agradecido daquele que aprende, daquele que é ouvido, daquele que é confortado.
“O futuro passa a ser visto como possível de se controlar, sendo que esse controle do futuro passa a ocorrer diante da crença na razão e no progresso, duas características imprescindíveis da Modernidade. Através de uma ilimitada confiança na razão acredita-se que a dominação dos princípios naturais em proveito do homem garantirá um futuro melhor à sociedade. Já diante da ideia de progresso, acredita-se que a ciência será capaz de levar a humanidade à passagem de um estágio menos desenvolvido para um mais desenvolvido, caracterizando assim o metarrelato ou a metanarrativa.” (OLIVA-AUGUSTO, 2007).


A Ciência é pura diversão!

EXPERIMENTO GARRAFA CHUVEIRO

A tarefa essa semana foi realizar um experimento com os nossos alunos na Interdisciplina Representação do Mundo pelas Ciências.
O ensino de Ciências também acontece na Educação Infantil e se dá principalmente na realização de experiências científicas de fácil manuseio!
Já fiz várias experiências com meus alunos com o objetivo de  estimular a elaboração de hipóteses das crianças, desenvolver e aguçar a curiosidade.
Ao iniciar qualquer experimento científico, pergunto às crianças o que elas acham que vai acontecer e anoto as observações feitas. Depois comparo o experimento e os resultados. É incrível como muitas vezes as crianças já sabem o que vai acontecer. O valor de fazer o experimento é validar e quantificar o que muitos deles já observaram. Após o término do experimento fazemos a revisão do que foi escrito  para mostrar o que aprenderam; Também peço que ilustrem o momento. Os conceitos podem ser complexos, mas os exemplos simples estão ao nosso alcance!
As crianças são curiosas e querem saber como as coisas funcionam! A Ciência é pura diversão!

MATERIAIS
1. Garrafa de plástico com tampa de rosca
2. Prego
3. Água
4. Tigela
5. Funil

COMO FAZER
1. Encha a tigela de água.
2. Fure a base da garrafa com o prego e a coloque dentro da tigela.
3. Coloque água dentro da garrafa e feche.
4. Segure a garrafa pela boca sem apertá-la e a levante. Observe.
5. Abra a garrafa. Observe.

TURMA  DE APLICAÇÃO: PRÉ-ESCOLA CRIANÇAS DE 4 E 5 ANOS


O QUE ACONTECE?
Mesmo com a garrafa furada, enquanto estiver tampada, a água não cai. Se abrir, a água começa a cair; se fechar, a água para.

POR QUE ACONTECE? 
A pressão atmosférica, que age em todas as direções aplica uma força através dos furos da garrafa e segura a água dentro. Como essa pressão não age diretamente na parte de cima quando está fechada, a água não cai. Mas se destampar, a pressão atmosférica entra em ação e faz a água cair.

FATOS RELEVANTES SOBRE A APLICAÇÃO DO EXPERIMENTO COM A TURMA.
Durante a aplicação do experimento as crianças apresentaram muita curiosidade e interesse pela atividade desenvolvida. Segundo eles a água iria sair imediatamente com ou sem tampa.
Quando perceberam que a água não estava saindo com a tampa, eles ficaram surpresos.  Nesse instante começaram a questionar o porquê do acontecido. Foi então que expliquei para eles que o efeito do ar era menor dentro da garrafa por isso não saía água e quando ela é aperta o ar de fora faz com que água desça. Nesse mesmo instante eles começaram a chamar o experimento de chuveirinho, e  passaram a participar ativamente do experimento.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Importância da Seriação na Alfabetização Matemática das Crianças

Na Interdisciplina de "Representação do Mundo Pela Matemática", nos foi solicitado que, explorássemos os objetos digitais de aprendizagem publicados no Site, com isso cheguei à conclusão que dentre os recursos apresentados, o mais apropriado para a faixa etária da minha turma, quatro e cinco anos, levando em conta a alfabetização matemática é o conceito de seriação, pois através deste instrumento intelectual existe a possibilidade de os indivíduos organizarem mentalmente a realidade do ambiente de convívio. Faz-se extremamente importante quando o individuo torna-se capaz de estabelecer e ordenar as diferenças entre os objetos. É o primeiro passo para um aprimoramento intelectual e matemático das crianças, inclusive trazendo para elas capacidade de ordenação crescente ou decrescente de determinadas características do que está sendo analisado como, peso, tamanho, espessura, cor, sabor, formato, etc.

Tudo isto leva o aluno a ampliação do seu conhecimento e de sua capacidade de análise. Segundo Toledo (1997) “enquanto a classificação repete as semelhanças entre os elementos, a seriação trabalha mais com as diferenças entre eles. Quando dizemos que estamos seriando, categorizando os objetos, estabelecemos entre eles uma relação de diferença que possa ser quantificada, permitindo que os elementos sejam colocados em ordem crescente ou decrescente.”



domingo, 16 de outubro de 2016

O MUNDO DA MATEMÁTICA; SERIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO

Nossa primeira  atividade relacionada a  Interdisciplina de  Representação do mundo pela Matemática, podemos fazer uma pequena reflexão sobre a nossa prática  na sala de aula  em relação como trabalhamos esse conceito tão complexo com nossos alunos.
 Quando   cursei o Magistério no Instituto Estadual de Ensino Paulo Freire no município de São Sebastião do Caí, o concluído em 2008.  No início de 2009 tive minha primeira experiência como professora, desde então, sempre trabalhei com turmas de Pré-Escola, posso afirmar que adoro minha profissão e que me sinto realizada com ela.
Desde o magistério já percebia que no meu Ensino Fundamental, muitos  recursos  não foram apresentados  e explorados  pela minha professora,  ela usava um método tradicional, que muitas vezes tivemos muitas dificuldades  de entender  certos conceitos. E hoje posso afirmar que a relação da matemática  é algo que está sempre presente nas minhas atividades de sala de aula, principalmente em jogos e brincadeiras. Acho extremamente importante trabalhar desde cedo nos pequeninos o raciocínio lógico através da aritmética. Principalmente diante da recepção positiva dos alunos as propostas envolvendo atividades matemáticas.
Eu trabalho seriação, classificação com meus alunos de 4 a 5 anos de forma construtiva, por exemplo, no simples fato de realizar a chamada coletiva, cada um ganha uma ficha com o seu nome e após colocando a ficha no painel eles poderão perceber quantos meninos e meninas estão presentes, gostos muito de trabalhar com material concreto, como palitos coloridos e tampinhas, com esses recursos eu monto uma história onde a turma precisará criar o cenário da história, usando os materiais citados. No final da história, cada faz sua apresentação falando sobre o número de tampinhas e palitos que utilizou, quais cores foram utilizadas para realização do cenário.

Já nos jogos pedagógicos gosto muito de trabalhar com jogos confeccionados, relacionados aos projetos, um exemplo o projeto sobre animais, confeccionei três jogos da galinha, onde foram criadas fichas com os números de 1 a 9, e conforme a ficha virada os alunos colocaram o número de ovos correspondentes no ninho da galinha.
Com um olhar mais crítico posso afirmar que a relação da matemática está presente  diariamente na vida das crianças como um simples fato escolher  seus brinquedos, cabe a nós professores  usar esses recursos simples para explorar esses conceitos tão  complexos para a criança,  fazendo com que a criança  se apaixona  pelo  esse maravilhoso mundo dos números.


domingo, 9 de outubro de 2016

A representação do mundo pelas ciências

Nossa primeira aula na Interdisciplina A representação do mundo pelas ciências foi maravilhosa, pois alguns exemplos básicos dados pelos professores como, por exemplo, o bebê que joga brinquedos no chão, ele esta descobrindo que existem várias hipóteses uma delas ele ficará sem o seu brinquedo no mesmo instante ele chora ai vem à mãe e fica perto dele ajuntando seu brinquedo. 
Podemos entender que a ciência ela vem acompanhada pela razão a pela observação do homem, nesse sentido ela pode ser definida como um conjunto de conhecimentos. Precisamos ter conhecimento sobre a natureza, como ela se comporta e como a vida se processa, afinal  precisamos  nos posicionar com fundamentos a cerca de algumas questões que hoje dominam o mundo como: aquecimento global, descontrole do clima, células tronco, clonagem, lixo urbano, desmatamento ...
Também é necessário ter conhecimento sobre o corpo, como ele funciona de que forma podemos cuidar para termos um melhor funcionamento das nossas células. A partir do momento que temos conhecimento da Ciência e de como ela está presente no nosso dia a dia, compreendemos que precisamos colaborar para a compreensão do mundo e suas transformações, e de como é necessário nos transformarmos em indivíduos participativos e tomar consciência de que somos parte integrante do universo.  Analisando esse mundo da ciência percebemos que ela esta interligada  no nossa vida, pois, necessitamos de alimento, nascemos, crescemos, nos desenvolvemos, reproduzimos e morremos .
Nós enquanto escola a temos obrigação de transmitir para nossos alunos esse maravilhoso mundo da ciência para eles possam compreender esses aspectos naturais que acontecem. Não podia deixar de realizar essa atividade sensacional que o professor Daniel realizou na nossa aula para entender o mundo da ciência de forma tão simples, sendo assim usei a mesma técnica mais claro usando a termo de mágica, pois são aluno da  Pré- Escola, e durante a atividade pude perceber que  alegria   e expectativa diante a atividade  era muito grande o envolvimento deles foi sensacional pois cada um interagia  de um forma mas todos  estavam numa curiosidade o que iria acontecer.
Posso afirmar que foi uma "mágica "significativa, pois no outro dia o assunto surgiu novamente na sala de aula e alguns relataram que haviam realizado a "mágica" em casa com seus familiares.






segunda-feira, 3 de outubro de 2016

ESCOLAS GAIOLAS OU ASAS

“Enquanto a sociedade feliz não chega, que haja pelo menos fragmentos de um futuro em que a alegria é servida como sacramento, para que as crianças aprendam que o mundo pode ser diferente. Que a escola, ela mesma, seja um fragmento do futuro...” (Rubem Alves)


   Lendo a belíssima  obra de Rubens Alves  posso  perceber que  utiliza o aforismo para nos fazer pensar sobre a educação. A educação não pode ser confundida com enquadramento, com padronização, com produção em série. A escola precisa se desatrelar da burocracia a que vem se sujeitando ao longo dos tempos. Precisa repensar a sua função que é a educar. A ética, a estética, a descoberta e a alegria têm que estar no centro do processo educativo. O educador precisa encontrar o caminho do encantamento. Educar é encantar, provocar, despertar, estimular, fazer pensar, aprender e ensinar. É espantar.  A educação não pode e não deveria estar desvinculada do prazer e da alegria. A educação prazerosa está conectada aos nossos sentidos: visão, audição, olfato, paladar e tato. Está ligada aos movimentos do nosso corpo. Um dos objetivos da educação é desenvolver a inteligência, não é ter resposta. Educar não é aprisionar o conhecimento.
             Precisamos romper os muros que cercam a escola, porque um dos problemas da escola é que ela ignora quem são e como vivem seus alunos além de seus muros. Quais são os interesses dos nossos alunos? O que lhes poderia causar espanto, curiosidade, inquietação?  Precisamos pensar no que a escola é, no que ela deveria ser e no que ela pode ser. Precisamos estimular a curiosidade e as novas descobertas.  Precisamos aprender a não limitar o pensar.  A escola precisa parar de proibir o pensar. Nossa função como educadores é estimular o pensamento, não  é pensar pelo aluno. A educação tem que dar asas aos seus alunos. Ensinar não é subjulgar e medir intelecto e não pode significar entristecer a vida, o professor e o aluno. Está aí o nosso maior desafio: acreditar que uma outra educação é possível e fazer o possível para que ela se torne realidade. Cabe a nós educadores a tarefa de acreditar.
           Esta reflexão me fez lembrar uma das músicas  que canto commeus alunos da Pré-escola
Pássaro triste/ Preso na gaiola/Se fosse livre/Era bem melhor/Chega de gaiola/Chega de prisão/Lugar de passarinho/Não é a gaiola não...
             Diferentemente que pretende o atual governo diminuir as oportunidades  que o aluno teria  para refletir e pensar sobre sua realidade  social, fazendo com que nós professores e alunos  fiquemos engaiolados e não encorajados para seguir  o nosso voo.




“Há escolas que são gaiolas e escolas que são asas. Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados têm sempre um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo. Escolas que são asas não amam os pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem de voar. Ensinar o voo, isso elas  não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. só pode ser encorajado." (Rubem Alves).

 REFERÊNCIAS:
ALVES, Rubem. Gaiolas ou asas? In: ALVES, Rubem. Por uma educação romântica. Campinas: Papirus, 2002, p. 29-32
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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

CRIANDO UMA POESIA

QUERIA TER...
 Um país de gente educada,
Onde o bandido não manda nada!
Um país de gente séria,
Bem longe dessa miséria!
 Um país de gente boa,
Com respeito à toda pessoa!
Um país de gente honesta,
que respeita sua floresta;
E não fica lá em Miami,
Fica aqui, com essa madame...
Um país de gente sã,
Seja cristã,  judia ou pagã!
Um país com todos na escola,
Onde livro  é melhor que bola!
E não fica  lá pela Europa,
Fica aqui,  no país da Copa! 


segunda-feira, 26 de setembro de 2016

IMPORTÂNCIA DO PORTFÓLIO DE APRENDIZAGEM


Na primeira aula do 4º semestre conversamos sobre o portfólio e a importância do registro das aprendizagens.

1)Qual o significado atual do portfólio?
É o lugar onde registramos e compartilhamos nossas aprendizagens e as relacionamos com as nossas práticas.

2)Houve alguma mudança na sua forma de entendê-lo e nas suas postagens?
Sim, houve muitas mudanças, entre elas o modo como escrevemos e registramos nossas aprendizagens, nos apropriando dos conteúdos e “conversando” com os autores.

3)O que se aprende nessa escrita?
A partir desta escrita vamos construindo o conhecimento e formando uma rede de aprendizagens onde a escrita evolui continuamente.

4)Que dificuldades envolvem essa escrita
?
A maior dificuldade ainda é relacionar o aprendizado com a nossa prática em sala de aula, expressando o conhecimento na forma escrita.

NA ESCOLA SE FAZ ARTE

                  AUTO- REFLEXÃO SOBRE AS APRENDIZAGENS DO 3º SEMESTRE

        É percebível que com o decorrer de nossas aulas, fomos aprimorando nossa prática pedagógica, aproximando-nos dos nossos alunos de Educação Infantil. Está cada vez mais claro que os alunos de hoje em dia exigem bem mais de nós professores, pois eles estão vivenciando e muitas vezes absorvendo o que há de mais novo em termos de sociedade, família e escola. Inclusive com tantas mudanças de valores e conceitos, fomos levados a ter uma tripla função dentro de sala de aula, muitas vezes assumindo o papel de “assistentes sociais” e membros de uma família paralela, sendo ainda professores, com todas as nossas responsabilidades pedagógicas. Através dos nossos estudos consegui identificar com mais clareza os anseios dos alunos, tal análise e identificação se torna extremamente importante para que eles obtenham sucesso na escola, e que sejam adultos éticos e responsáveis.
         Neste semestre tive a oportunidade e o encorajamento para explorar mais os recursos oriundos das orientações acadêmicas. Inclusive realizando um projeto que culminará no dia do Workshop
uma atividade que evidenciará o lema dos meus estudos e aprendizagens, contando com a participação dos meus alunos. Foi algo surpreendente, pois consegui ligar os meus esforços à criatividade dos meus alunos, sempre com muita alegria e diversão, fato que aflorou em mim a certeza da obtenção de bons resultados com relação aos objetivos traçados por mim no início do 3ºsemestre.







domingo, 26 de junho de 2016

VANTAGENS DE BRINCAR LIVREMENTE

TURMAS  DO PRÉ-A INTERAGINDO COM A TURMA DO PRÉ-B



  • A atividade física – ter espaços abertos para correr torna as crianças mais ativas e elas passam a ter mais energia para realizar qualquer tarefa;
  • O aprendizado – quanto mais a criança se move nos primeiros anos de vida (dos 0 aos 6), maior é o estímulo cerebral. Isso ocorre especialmente no cerebelo, região responsável pela organização espacial e equilíbrio. O desempenho em sala de aula também melhora: há uma relação positiva entre os exercícios físicos e brincadeiras coletivas com o rendimento intelectual;
  • A criatividade – levar as crianças para o pátio sem brinquedos pré-fabricados permite que elas inventem as próprias brincadeiras e coloquem a imaginação para funcionar. Por estarem em um ambiente em que nem tudo é controlado, elas aprendem a lidar com imprevistos e elaborar soluções;
  • A autonomia – crianças que brincam ao ar livre com maior frequência costumam ser mais independentes. Mas, atenção: para isso, é preciso que os adultos se afastem e permitam espaço para que elas mesmas tentem resolver seus problemas;
  • A coletividade (ou as relações sociais) – nada de deixar cada um brincando em um tablet ou celular. Desenvolva atividades em grupo, que ensinam os pequenos a criar laços entre si, lidar com discordâncias e comportamentos alheios. Se possível, permita que turmas de idades diferentes passem tempo juntas; dessa forma, elas aprenderão mais umas com as outras;
  • A saúde – a princípio, brincar do lado de fora faz com que as crianças desenvolvam anticorpos e se tornem mais resistentes a doenças. A luz do sol também é necessária para o crescimento saudável. Contudo, outro ponto positivo é que elas passem a conhecer seus corpos e saibam quando estão bem (ao arranhar um joelho, por exemplo), ou quando de fato precisam de ajuda (quando sofrem um ferimento mais sério).
  • O contato com a natureza – esses são os momentos em que elas podem interagir com o espaço natural. É brincando ao ar livre que as crianças vão reconhecer diferentes texturas (areia, barro, água, grama), experimentar e identificar horas do dia (manhã, tarde ou noite) por causa da luz, encontrar cheiros e sensações desconhecidas.

Cantando e jogando

 A educação tem por objetivo principal formar cidadãos críticos e criativos com condições aptas para inventar e ser capazes de construir cada vez mais novos conhecimentos. O processo de Ensino/Aprendizagem está constantemente aprimorando seus métodos de ensino para a melhoria da educação. O lúdico é um desses métodos que está sendo trabalhado na prática pedagógica, contribuindo para o aprendizado do aluna  possibilitando ao educador o preparo de aulas dinâmicas fazendo com que o aluno interaja mais em sala de aula, pois cresce a vontade de aprender, seu interesse ao conteúdo aumenta e dessa maneira ele realmente aprende o que foi proposto, estimulando-o a ser pensador, questionador e não um repetidor de informações.
   É preciso ressaltar que o termo lúdico significa jogo, divertir-se e que se refere à função de brincar de forma livre e individual, de jogar utilizando regras referindo-se a uma conduta social, da recreação, sendo ainda maior a sua abrangência. 
   Assim, podemos dizer que o lúdico é como se fosse uma parte inerente do ser humano, utilizado como recurso pedagógico em várias áreas de estudo oportunizando a aprendizagem do indivíduo. Dessa forma, percebemos as diversas razões que levam os educadores a trabalharem no âmbito escolar as atividades lúdicas.
    Desde que começamos as aulas do curso de pedagogia, acredito que a maioria dos alunos que estão em sala de aula já colocaram em prática o que aprendemos pois inevitavelmente podemos compreender a sua importância no desenvolver da criança na vida escolar  e esse  fiz questão de postar, pois, foi uma atividade de sugestão da professoras Tânia e Rosane da interdisciplina  de Ludicidade e Educação que apliquei com meus alunos de 4 a 5 anos.

CONHECENDO POEMA!!!!! A CASA


Aplicação  do poema de Vinicius de Moraes
A CASA


                                                   DESENHARAM SUAS CASAS



                                                                   SURPRESA



                                  UMA CASA  RECICLÁVEL com telhado, parede, chão, porta e janelas


                                               ESCOLHA DAS CORES AZUL E MARROM

                                                      ARTE ENTRA EM CENA


                                                    A CASA CRIOU FORMA E COR

E POR ÚLTIMO  A VERSÃO  NOVA DA MÚSICA CRIADA  POR ELES.

A CASA
Era uma casa muito linda
Tinha teto e tinha tudo
Todo mundo podia entrar nela
Porque na casa tinha chão
Todo mundo podia dormir na rede
Porque a casa tinha parede
Todo mundo podia fazer pipi
Porque penico tinha ali
Foi feita com muito carinho
Pela turma do pré A
Da escola Peixinho Dourado.