Coruja

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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

REGISTRO FOTOGRFICO


 Os registro fotográficos é um bem precioso quando está relacionado aos registros de fatos históricos. 
Nos ajuda a entender o mundo em diversas óticas. Uma vez que a fotografia possa ser utilizada como recurso de registro ou até mesmo como arte.
As imagens fotográficas passam a ter sentidos e histórias e são visualmente significantes, pois através da percepção, comunicam e contam histórias evidenciando assim, apresentam a identidade da escola e da comunidade onde está inserida.
A fotografia é tão importante para a sociedade que fica quase impossível imaginarmos uma família ou um conglomerado de pessoas que não tenham sido fotografadas. Assim que a fotografia foi inventada principiou a mudar a história do mundo, proporcionando a todos um instrumento importante na busca da própria identidade. É através da fotografia que captamos um momento, um "flagra" do que acontece, momento este único, que jamais se repetirá. A foto nada mais é do que a testemunha ocular do fato é a existência contida na imagem comprovando o que realmente ocorreu naquele instante.
É através do ato de fotografar (registro fotográfico) que proporcionamos comunicação, revelando milhares de possibilidades de interpretações, mesmo sendo sobre um momento congelado e guardado para todo o sempre. Um antigo provérbio chinês já diz tudo sobre a fotografia: “Uma imagem fala mais do que mil palavras”. 

     A fotografia pode ativar a memória, falar sobre um passado, permitir revivê-lo no presente, mesmo não sendo ela pertencente ao indivíduo que a observa, mesmo não sendo até ela a rememoração de seu passado.
 (FELIZARDO; SAMAIN, 2007, p.215).  
Resultado de imagem para registro fotografico importancia

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

AS CEGUEIRAS DO CONHECIMENTO









 




 No texto o autor Edgar Morin afirma que todo conhecimento comporta o risco do erro e da ilusão. Segundo ele, a educação deve mostrar que não há conhecimento que não esteja, em algum grau, ameaçado pelo erro e pela ilusão. Alguns dos principais aspectos abordados pelo autor são:
  1.  Devido ao erro e à ilusão, nunca se ensina o que é de fato o conhecimento;
  2.  Examinando as crenças do passado, a maioria contém erros e ilusões sobre o mundo e a realidade;
  3. O conhecimento nunca é um reflexo ou espelho da realidade; ele é sempre uma tradução, seguida de uma reconstrução;
  4. Toda tradução comporta o risco de erro;
  5. Não há nenhuma diferença intrínseca entre uma percepção e uma alucinação;
  6. Até nos processos de leitura estamos ameaçados pela alucinação;
  7. Tomar a ideia como algo real é um erro; é como confundir o mapa com o terreno;
  8.  as ideias são as mais evidentes/normais;
  9.  O problema do conhecimento é de todos (não só dos filósofos) e cada um deve levá-lo em conta desde muito cedo;
  10. Explorar as possibilidades de erro para ter condições de ver a realidade.
Morin cria reflexões acerca da educação para o século XXI e faz uma revisão das práticas educacionais da atualidade, apresentando os desafios e as incertezas. De um jeito genial e simples, Morin expõe maneiras acessíveis a todos que se interessam por um futuro mais solidário marcado pela construção do saber, do conhecimento.
 Assim, reforça que a bagagem cultural está na leitura de mundo e no pensar sobre que ela pode proporcionar.  Aborda também os erros mentais, intelectuais e argumenta os erros da razão.  Enfatiza a racionalidade como uma forma, diga-se, mais “real”, ou melhor, mais próxima, contra o erro e a ilusão. E ainda faz a diferenciação com o termo racionalização.  Além disso, apresenta os paradigmas que controlam o conhecimento científico que podem ser ilusões, ou seja, as cegueiras paradigmáticas. Importante entender que a razão e a emoção, são  constitutivas no entendimento do sujeito.Não tenho a intenção de simplificar a construção do conhecimento à razão e emoção, pois a troca e reconstrução de saberes  de entendimentos  e tantas outras variáveis determinam esta construção.  Para mim neste momento ficou a mensagem de quanto é relevante construção.  Para mim neste momento ficou a mensagem de quanto é relevante analisarmos o momento e circunstância. Algumas leituras que realizamos e outro momento já não tem o mesmo significado. Ler o mesmo livro daqui a um ou dois anos nos levará a reflexões diferentes. 
 “O conhecimento não é um espelho das coisas ou do mundo externo. Todas as percepções são,  ao mesmo tempo traduções e reconstruções cerebrais com base em estímulos ou sinais captados e codificados  pelos sentidos.”  (Morin, 2002). 
O que Edgar Morin pretende é fazer com que repensemos os atuais modelos de educação e propõe o rompimento da oposição entre natureza e cultura. Propõe ainda o reaprendizado do que é a parte e o que é o todo, superando os paradoxos existentes e promovendo um desenvolvimento de forma sustentável. O reconhecimento do outro estimula o saber viver com o diverso.
analisarmos o momento e circunstância. Algumas leituras que realizamos e outro momento já não tem o mesmo significado. Ler o mesmo livro daqui a um ou dois anos nos levará a reflexões diferentes. 


 “O conhecimento não é um espelho das coisas ou do mundo externo. Todas as percepções são,  ao mesmo tempo traduções e reconstruções cerebrais com base em estímulos ou sinais captados e codificados  pelos sentidos.”  (Morin, 2002). 
O que Edgar Morin pretende é fazer com que repensemos os atuais modelos de educação e propõe o rompimento da oposição entre natureza e cultura. Propõe ainda o reaprendizado do que é a parte e o que é o todo, superando os paradoxos existentes e promovendo um desenvolvimento de forma sustentável. O reconhecimento do outro estimula o saber viver com o diverso.

         Referências 

MORIN, Edgar. Os setes saberes necessários à educação do futuro. Cortez Editora. 5ª edição. São Paulo: Cortez; Brasilia, DF: UNESCO. 2002 (Cap. I, p. 19 a 27).   



REFLEXÃO SOBRE MACUNAÍMA





A obra apresenta humor e criatividade ao mesmo tempo o uso dos provérbios brasileiros aproximando a língua escrita ao modo de falar. Ao nascer, o protagonista já manifesta sua característica principal, a preguiça, algo depreciativo sob a ótica dos europeus em relação a nossa origem. Por outro lado, nos traz duas linhas de questionamentos: a primeira trata da  figura do “herói sem caráter” que conduz seus atos movidos pelo prazer mundano e  terreno, enquanto a segunda nos proporciona, no personagem Macunaíma, o nacionalismo critico e a reflexão do que é ser brasileiro na figura de um índio.
Assim, vejo como uma obra que busca sintetizar o caráter brasileiro, possibilitando fazer uma leitura que o povo brasileiro não tem traços distintivos  definidos, sendo que naquela época já se fazia uma alusão aos tempos atuais.
Ao analisar  o filme é importante fazer uma ponte para entendermos sob a ótica da educação, onde cabe destacar a importância de saber das nossas origens para entender e trabalhar a questão educacional na atualidade, tal processo deve ser pautado na origem cultural de cada grupo ou povos. No viés dessa colocação temos Durkeim e Paison, ao afirmar que  educação não é um elemento para mudanças sociais, ao contrário, é um elemento fundamental para a conservação e funcionamento do sistema social. Para Dewey e Mannheim, o processo educacional visa modificar o comportamento das pessoas e desta maneira produzir mudanças sociais.  Penso que o processo educacional e o cultural andam atrelados, pois não há que ser falar no primeiro e desprezar o segundo – um justifica a conduto do outro.
Para vivermos democraticamente em uma sociedade multicultural, é preciso respeitar os diferentes grupos e culturas que a constituem. A sociedade brasileira é formada não só por diferentes etnias, como, também, por imigrantes de diferentes países. Além disso, as migrações colocam em contato grupos diferenciados. Sabe-se que as regiões brasileiras têm características culturais bastante diversas e que a convivência entre grupos diferenciados nos planos sociais e culturais muitas vezes é marcada pelo preconceito e pela discriminação.
O grande desafio da escola é reconhecer a diversidade como parte inseparável da identidade nacional e dar a conhecer a riqueza representada por essa diversidade etnocultural que compõe o patrimônio sociocultural brasileiro, investindo na superação de qualquer tipo de discriminação e valorizando a trajetória dos grupos que compõem a sociedade.
Pela educação pode-se combater, no plano das atitudes, a discriminação manifestada em gestos, comportamentos e palavras, que afasta e estigmatiza grupos sociais. Contudo, ao mesmo tempo em que não se aceita que permaneça a atual situação, da qual a escola é cúmplice ainda que só por omissão, não se pode esquecer que esses problemas não são essencialmente do âmbito comportamental, individual, mas das relações sociais, e que como elas têm história e permanência.


REFERÊNCIAS:
NOÉ, Alberto. A Relação Educação e Sociedade: Os Fatores Sociais que Intervêm no Processo Educativo. Revista Avaliação. Universidade de Campinas. Campinas, vol. 5. Setembro, 2000.
CANDAU, Vera Maria Ferrão. Sociedade, Cotidiano Escolar e Cultura(s): Uma aproximação. Educação & Sociedade, ano XXIII, n o 79, Agosto/2002.
MACUNAÍMA. Filme de Joaquim Pedro de Andrade- 1969. Disponível no YOUTUBE.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

MÉTODO CLINICO PIAGETIANO

Analisando o material disponibilizado pela Interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob Enfoque   da Psicologia II, pude perceber que o Método Clinico Piagetiano, é considerado uma  indagação  sobre como o ser humano  constrói seu conhecimento, ou seja ir além do óbvio. Para Piaget esse método baseia-se em observação detalhadora  de experiências e diálogos com crianças.
Usando esse método, se tornamos um cientista  capaz de fazer avanços sobre os conhecimentos da cognição  humana e ao mesmo tempo uma forma de refletir  sobre o potencial infantil, visando  conhecer as estruturas  psíquicas  infantis.
Segundo Piaget ele trata esse" método como misto",uma vez que elementos da observação,da experimentação  e de testes  questionários  abertos.
 Conhecer o quer a criança pensa, requer  a possibilidade de consider-la   a partir da perspectiva piagetiana.



REFERÊNCIAS 

DELVAL, Juan. Introdução à prática do método clínico. Descobrindo o pensamento das crianças. Porto Alegre: Artmed, 2002. 

MARQUES, Tania Beatriz Iwaszko. Epistemologia Genética. In: SARMENTO, Dirléia Fanfa; RAPOPORT, Andrea e FOSSATTI, Paulo (orgs). Psicologia e educação: perspectivas teóricas e implicações educacionais. Canoas: Salles, 2008. p.17-26

PIAGET, Jean. Os problemas e os métodos. In: A representação do mundo na criança. Rio de Janeiro: Record. 


quarta-feira, 15 de novembro de 2017

À Sombra desta mangueira

Na obra “À Sombra desta mangueira” de Paulo Freire temos como principais objetivos os termos “diálogo” e “educação” vocábulos que sugerem comunicação conduzida.
Sendo assim, Freire afirma que:
“A dialogicidade não pode ser entendida como instrumento usado pelo educador, às vezes, em coerência com sua opção política. A dialogicidade é uma exigência da natureza humana e também um reclamo da opção democrática do educador”. (FREIRE, 2000, pág. 74).

O diálogo é colocado como centro da transformação escolar, ele coloca que é necessário passar da ação antidialógica para a ação dialógica, da educação bancária para a educação problematizada e libertadora, o que exige um novo modo de pensar a escola e as relações que nela se estabelecem.
O diálogo deve ser uma troca, o professor deve estar aberto a perceber os anseios, dificuldades dos alunos, trazendo para a sala de aula uma troca entre professor e aluno.
O professor deverá estimular a curiosidade para assim construir e reconstruir seu conhecimento. O aluno só aprende quando as verdades estiverem abertas para novas possibilidades, entendimentos e concepções. Também é abordado no texto a curiosidade espontânea comum entre a s crianças, principalmente nas menores. No decorrer da vida a curiosidade espontânea vai se dissipando praticamente por completo. Para Paulo Freire o pensamento crítico depende da transformação da curiosidade espontânea para a curiosidade epistemológica.

“É curiosidade a preocupação com a memorização mecânica de conteúdos, o uso de exercícios repetitivos que ultrapassam o limite razoável enquanto fica de lado uma educação crítica da curiosidade. (FREIRE, 2000, pág. 76).




                   Referência:


FREIRE, Paulo. À Sombra desta mangueira. São Paulo: Editora Olho D’água, 2000. p. 74 à 83.

PRODUÇÃO DO VÍDEO - ÉTNICO- RACIAL

.
Fazer a produção de um vídeo  sobre Questões Étnico- raciais.
Exige  uma responsabilidade  muito grande, pois nos dias de hoje temos várias questões que precisam ser abordadas.
Mas na nossa questão resolvemos nos dedicar e mostrar um pouco da realidade vivida  no continente africano, a Educação para os Refugiados.
No link abaixo segue a produção do vídeo sobre Questões Étnico- raciais.

              EDUCAÇÃO PARA REFUGIADOS 
https://www.youtube.com/watch?v=a6qhn1O3dxE&t=1s


terça-feira, 14 de novembro de 2017

A ESPERANÇA ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO

Na Interdisciplina Questões Étnico - Raciais  tivemos uma missão de  elaborar um vídeo referente ao tema  Étnico - Racial,  sei que  no inicio foi meio complicado, pois temos tantas questões para abordar, trabalhar e fazer refletir o nosso aluno e nós mesmos  como educadoras, também como estudantes de pedagogia.
Mas pensando em algo  que realmente é triste de ver e ainda mais, quando existem pessoas que se solidarizem  anos para ajudar o próximo oferecendo as necessidades básicas de sobrevivência humano.
Sei que muitas pessoas não conhecem a vida num campo de refugiados, por isso meu vídeo  aborda  as dificuldades da vida  num campo de refugiados da África.
Meu tio Paulo Welter,  é missionário  dos Jesuítas do Brasil, onde ele trabalhou  durante 8 anos  no continente Africano, com a missão de construir escolas, dando as necessidades básicas do ser humano, desde a plantação  de alimentos como  a educação para essas pessoas, que por causa das guerras muitas dessas pessoas deixaram suas origens, seu país e agora retornam para  terem uma 'vida digna', É muito triste quando percebemos que existem pessoas que vivem em situação vulnerabilidade social e acima de tudo percebemos  no olhar  que  a esperança de dias melhores  é  possível através da  EDUCAÇÃO.








domingo, 12 de novembro de 2017

Transtornos Globais do Desenvolvimento

                     
          Estes transtornos trazem para a vida da criança uma série de dificuldades na questão de interação social. As crianças com TGD possuem dificuldade em iniciar uma conversa, contato visual, e aversão ao toque. Geralmente brincam sozinhas, preferindo não socializar com outras crianças durante as atividades. Os Transtornos Globais do Desenvolvimento também são responsáveis pela falta de concentração e algumas vezes na dificuldade de coordenação motora, acessos de agressividade, mudanças de humor, e variações de atenção. Uma criança que possui Transtornos Globais do Desenvolvimento também apresenta dificuldades na comunicação oral, ao comunicar-se através de gestos ou a mania de repetir a fala de outras pessoas.
            Por possuírem um comportamento diferente de outros alunos, o estudante que apresenta algumas das características do TGD, precisa de uma atenção especial e receber um tratamento em que ele seja incluído nas mesmas classes dos alunos que se encontram na mesma faixa de idade que a dele. O educador deve trabalhar para que este estudante seja assistido e acompanhado de forma a se sentir integrado ao ambiente escolar, mesmo diante de suas diferenças em acompanhar o que é ensinado em sala de aula. Conhecer e identificar os comportamentos de um aluno com Transtornos Globais do Desenvolvimento é o primeiro passo para um educador que deseja trabalhar por uma educação mais inclusiva.