Coruja

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quarta-feira, 15 de novembro de 2017

À Sombra desta mangueira

Na obra “À Sombra desta mangueira” de Paulo Freire temos como principais objetivos os termos “diálogo” e “educação” vocábulos que sugerem comunicação conduzida.
Sendo assim, Freire afirma que:
“A dialogicidade não pode ser entendida como instrumento usado pelo educador, às vezes, em coerência com sua opção política. A dialogicidade é uma exigência da natureza humana e também um reclamo da opção democrática do educador”. (FREIRE, 2000, pág. 74).

O diálogo é colocado como centro da transformação escolar, ele coloca que é necessário passar da ação antidialógica para a ação dialógica, da educação bancária para a educação problematizada e libertadora, o que exige um novo modo de pensar a escola e as relações que nela se estabelecem.
O diálogo deve ser uma troca, o professor deve estar aberto a perceber os anseios, dificuldades dos alunos, trazendo para a sala de aula uma troca entre professor e aluno.
O professor deverá estimular a curiosidade para assim construir e reconstruir seu conhecimento. O aluno só aprende quando as verdades estiverem abertas para novas possibilidades, entendimentos e concepções. Também é abordado no texto a curiosidade espontânea comum entre a s crianças, principalmente nas menores. No decorrer da vida a curiosidade espontânea vai se dissipando praticamente por completo. Para Paulo Freire o pensamento crítico depende da transformação da curiosidade espontânea para a curiosidade epistemológica.

“É curiosidade a preocupação com a memorização mecânica de conteúdos, o uso de exercícios repetitivos que ultrapassam o limite razoável enquanto fica de lado uma educação crítica da curiosidade. (FREIRE, 2000, pág. 76).




                   Referência:


FREIRE, Paulo. À Sombra desta mangueira. São Paulo: Editora Olho D’água, 2000. p. 74 à 83.

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