No texto o autor Edgar Morin afirma que todo conhecimento comporta o risco do erro e da ilusão. Segundo ele, a educação deve mostrar que não há conhecimento que não esteja, em algum grau, ameaçado pelo erro e pela ilusão. Alguns dos principais aspectos abordados pelo autor são:
- Devido ao erro e à ilusão, nunca se ensina o que é de fato o conhecimento;
- Examinando as crenças do passado, a maioria contém erros e ilusões sobre o mundo e a realidade;
- O conhecimento nunca é um reflexo ou espelho da realidade; ele é sempre uma tradução, seguida de uma reconstrução;
- Toda tradução comporta o risco de erro;
- Não há nenhuma diferença intrínseca entre uma percepção e uma alucinação;
- Até nos processos de leitura estamos ameaçados pela alucinação;
- Tomar a ideia como algo real é um erro; é como confundir o mapa com o terreno;
- as ideias são as mais evidentes/normais;
- O problema do conhecimento é de todos (não só dos filósofos) e cada um deve levá-lo em conta desde muito cedo;
- Explorar as possibilidades de erro para ter condições de ver a realidade.
Assim, reforça que a bagagem cultural está na leitura de mundo e no pensar sobre que ela pode proporcionar. Aborda também os erros mentais, intelectuais e argumenta os erros da razão. Enfatiza a racionalidade como uma forma, diga-se, mais “real”, ou melhor, mais próxima, contra o erro e a ilusão. E ainda faz a diferenciação com o termo racionalização. Além disso, apresenta os paradigmas que controlam o conhecimento científico que podem ser ilusões, ou seja, as cegueiras paradigmáticas. Importante entender que a razão e a emoção, são constitutivas no entendimento do sujeito.Não tenho a intenção de simplificar a construção do conhecimento à razão e emoção, pois a troca e reconstrução de saberes de entendimentos e tantas outras variáveis determinam esta construção. Para mim neste momento ficou a mensagem de quanto é relevante construção. Para mim neste momento ficou a mensagem de quanto é relevante analisarmos o momento e circunstância. Algumas leituras que realizamos e outro momento já não tem o mesmo significado. Ler o mesmo livro daqui a um ou dois anos nos levará a reflexões diferentes.
“O conhecimento não é um espelho das coisas ou do mundo externo. Todas as percepções são, ao mesmo tempo traduções e reconstruções cerebrais com base em estímulos ou sinais captados e codificados pelos sentidos.” (Morin, 2002).
O que Edgar Morin pretende é fazer com que repensemos os atuais modelos de educação e propõe o rompimento da oposição entre natureza e cultura. Propõe ainda o reaprendizado do que é a parte e o que é o todo, superando os paradoxos existentes e promovendo um desenvolvimento de forma sustentável. O reconhecimento do outro estimula o saber viver com o diverso.
analisarmos o momento e circunstância. Algumas leituras que realizamos e outro momento já não tem o mesmo significado. Ler o mesmo livro daqui a um ou dois anos nos levará a reflexões diferentes.
“O conhecimento não é um espelho das coisas ou do mundo externo. Todas as percepções são, ao mesmo tempo traduções e reconstruções cerebrais com base em estímulos ou sinais captados e codificados pelos sentidos.” (Morin, 2002).
O que Edgar Morin pretende é fazer com que repensemos os atuais modelos de educação e propõe o rompimento da oposição entre natureza e cultura. Propõe ainda o reaprendizado do que é a parte e o que é o todo, superando os paradoxos existentes e promovendo um desenvolvimento de forma sustentável. O reconhecimento do outro estimula o saber viver com o diverso.
Referências
MORIN, Edgar. Os setes saberes necessários à educação do futuro. Cortez Editora. 5ª edição. São Paulo: Cortez; Brasilia, DF: UNESCO. 2002 (Cap. I, p. 19 a 27).
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