Coruja

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quarta-feira, 27 de junho de 2018

Os centros de interesse

Os centros de interesse  constituem um método globalizado e interdisciplinar, pois interagem as atividades discentes  e os conteúdos, fazendo-os convergir para o mesmo eixo ou centro  do trabalho cognitivo. Partem  do interesse do educando, que é o principal  elemento afetivo para  a aquisição do conhecimento, e aproveitam os fatos  de sua vida cotidiana.
Esse método  foi criado por Ovídio  Decroly, onde  há  três  etapas fundamentais  na abordagem de um tema  ou assunto aplicado em sala de aula.
ASSOCIAÇÃO, OBSERVAÇÃO E EXPRESSÃO.
Seguindo esse método, fica o registro de um dos muitos momentos   vivenciados em sala de aula,
posso afirmar que, a leitura proporcionada  sobre esse tema  me fez entender melhor a minha prática  docente.
Com uma simples  hora do conto  várias atividades foram elaboradas  como por exemplo  teatro de fantoche, jogo do numeral/quantidade, conversação  sobre a importância da  alimentação saudável e por final  a degustação  do sanduíche coletivo.
A turma se envolveu muito, durante a semana  e nas atividades que foram executadas, foram momentos de muitas trocas e aprendizagens por ambas partes.
Momentos que ficarão marcados na memória.
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Referências 

CINEL, Nora Cecília Bocaccio. Centros de Interesse: estratégia utiliza multidisciplinaridade para o desenvolvimento global. Revista do Professor, Porto Alegre, n. 78, ano 20, p. 32-36, abr./jun. 2004. 

domingo, 17 de junho de 2018

IMPORTÂNCIA DOS TEMAS GERADORES NA PRÁTICA PEDAGÓGICA

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Os “Temas Geradores” são os conteúdos subjetivamente extraídos da problematização, da prática de vida dos alunos e surgem segundo a proposta de Paulo Freire, que parte do estudo da realidade do aluno aliado aos dados coletados pelo professor.
O que realmente importa não é a transmissão de conhecimentos específicos e sim uma nova forma de relação com a experiência de vida de cada indivíduo.Chama-se de “invasão cultural” passar conteúdos pré-estruturados, que não estejam no contexto social de quem recebe a informação que acaba não assimilando e a informação torna-se descartável.O professor tem por obrigação conhecer seu aluno e a realidade em que ele está inserido, pois é através do conhecimento desta realidade, que este conhecimento se tornará a fonte de onde deveremos explorar nosso material de trabalho. Caso contrário, estaremos reproduzindo os moldes do velho modelo escolar que não propicia ao aluno a construção do conhecimento.
Segundo Paulo Freire e Frei Betto deve haver um respeito à “bagagem” de cada indivíduo e a inserção de suas experiências como parte constitutiva do seu próprio aprendizado.

                   “Minha alfabetização não me foi nada enfadonha, porque partiu de palavras e frases ligadas à minha experiência, escritas com gravetos no chão de terra do quintal.”
 (FREIRE, 2005, p.2).

O processo de alfabetização tornar-se-á mais interessante desta forma, porque há uma participação do aluno em conjunto com o professor.Para superar a transmissão pura e simples do conteúdo, mecânico, vazio de significados concretos os temas devem ser tratados como temas geradores de reflexões mais amplas e que possibilitem a formação crítica e transformadora dos sujeitos. E é em Paulo Freire que todos os que escolhem trabalhar com a metodologia dos temas geradores busca subsídios teórico-metodológicos.
Na pedagogia Paulo Freire vemos que educar é um ato de conhecimento da realidade concreta, das situações vividas, um processo de aproximação crítica da própria realidade: compreender, refletir, criticar e agir são as ações pedagógicas pretendidas.O tema gerador é o tema ponto de partida para o processo de construção da descoberta. Por emergir do saber popular, os temas geradores são extraídos da prática de vida dos educandos, substituem os conteúdos tradicionais e são buscados através da “pesquisa do universo vocabular”. É importante destacar que o caráter político da pedagogia freireana faz-se presente, de forma radical, nos temas geradores que  na verdade fazem a ação/ reflexão se forem carregados de conteúdos sociais e políticos com significado concreto para a vida dos educandos.

Referências 

- SOUZA, Ana Ines. A pedagogia de Paulo Freire. CEFURIA: Curitiba, 2006. Disponível em: <http://www.cefuria.org.br/doc/educpoppedf.pdf >. Acesso em: 24 mai. 2012.

MACIEL, Jarbas. A Fundamentação Teórica do Sistema Paulo Freire de Educação. Estudos Universitários. Revista Cultura. Universidade do Recife. Nº IV, 1963.
TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. Temas ambientais como “temas geradores”: contribuições para uma metodologia educativa ambiental, crítica, transformadora e emancipátória. Editora UFPR: Curitiba, 2006. Disponível em: <www.scielo.br>. Acesso em: 15 mai. 2012.

domingo, 3 de junho de 2018

O mundo do faz de conta


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 A brincadeira é, de fato, a maior forma de aprendizado para crianças entre os zero e seis anos – seja através da imitação e repetição, ou da construção e exercício de imaginação e raciocínio.
 A complexidade dos jogos vai aumentando conforme a idade. 
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Segundo Piaget, há quatro áreas do desenvolvimento humano que são estimuladas pelo faz de conta:
- Intelectual – desenvolvendo habilidades como resolução de problemas, negociação, criatividade, organização e planejamento, retenção de tradições, costumes e cultura familiares, aplicação de conhecimento na prática e até matemática!
- Físico – estímulo de coordenação motora e coordenação espacial.
- Social – entendimento dos papeis sociais, visão do seu lugar na família, compartilhar, colocar-se no lugar do outro, cooperação, controle da impulsividade, reconhecer os pontos fortes do outro e lidar com desapontamentos.
- Emocional – aumento da autoestima, orgulho próprio, desenvolvimento da sensação de segurança e proteção, desenvolvimento da independência, reconhecimento de sentimentos e de propósitos.

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E nesse mundo faz de conta que podemos observar e aprender mais sobre a personalidade e as emoções dos nossos pequenos e as vezes trazendo consigo nesses momentos suas histórias de vida.


USO DAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL


USO DAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

      No contexto contemporâneo, as crianças estão diante de uma infinidade de informações e recursos tecnológicos que as possibilitam desenvolver-se de forma autônoma e participativa. Na escola, trazem uma bagagem de conhecimentos prévios que devem ser considerados, são os nativos digitais, por estarem diante de um ambiente no qual as mídias estão presentes na vivencia em sociedade. Nesta direção, “[...] os sujeitos que nasceram imersos no mundo digital interagem, simultaneamente, com as diferentes mídias” (ALVES, 2008, p.06 e 07). Considerando esse cenário, a escola encontra-se com o desafio de despertar nos alunos o interesse em aprender, tendo em vista que ainda se percebe de forma global que as metodologias de ensino estão voltadas para um modelo tradicional de ensino. Para fomentar esse interesse, as tecnologias têm o papel fundamental no processo, pois é preciso atender às expectativas dessas crianças.
            As crianças hoje já nascem em um mundo de contexto digital, um mundo voltado às novas tecnologias onde elas exploram novos saberes. O papel do professor neste mundo é preparar e ajudar as crianças no seu desenvolvimento. As crianças já têm a tecnologia em seu meio e brincadeiras. Devemos usar essa ferramenta, a favor da aprendizagem de maneira prática e coerente no nosso cotidiano escolar. Como professor devemos também usar todo recurso para deixar nossas aulas interativas e dinâmicas e para isso a tecnologia vem somar na hora do aprender. De maneira diferenciada podemos usar a tecnologia em busca de novas possibilidades educacionais fazendo com que as aulas estimulem o aprendizado da criança de maneira simples e eficaz. Hoje é possível através da tecnologia apresentar novos meios de aprender como utilizar um jogo onde podemos apresentar conteúdos dados em sala de aula de maneira que chame a atenção da criança na hora do aprender.
            Vale esclarecer que as tecnologias não são apenas equipamentos e aparelhos. Elas correspondem a um universo de elementos criados pelo cérebro humano nas diferentes épocas, maneiras de uso e aplicabilidade. Portanto, o homem utiliza muitas tecnologias que, necessariamente, não estão relacionadas a equipamentos, como a linguagem, enquanto construção criada pela inteligência humana propiciadora de comunicação entre os membros de uma sociedade, na qual originou os diversos idiomas que formam a identidade do povo e a sua cultura. (KENSKI, 2007). Já as tecnologias digitais, relacionam-se com conhecimentos provenientes da eletrônica, da microeletrônica e das telecomunicações. Elas estão em constante transformação e não são materializadas em máquinas e equipamentos, uma vez que se encontram no plano virtual, com apoio na informação. “Tem suas próprias lógicas, suas linguagens e maneiras particulares de comunicar-se com as capacidades perceptivas, emocionais, cognitivas, intuitivas e comunicativas das pessoas” (KENSKI, 2007, p.38). Nas últimas décadas, houve grandes avanços tecnológicos que possibilitaram variadas formas de utilização das tecnologias da comunicação e informação, como possibilidade de produção e propagação de informações, interação e comunicação, de maneira instantânea. Para Lévy, “[...] um mundo virtual, no sentido amplo, é um universo de possíveis, calculáveis a partir de um modelo digital. Ao interagir com o mundo virtual, os usuários o exploram e o atualizam simultaneamente. Quando as interações podem enriquecer o modelo, o mundo virtual torna-se um vetor de inteligência e criação coletivas. ” (LÉVY, 2010, p. 75)
            Infelizmente muita escolas não utilizam estes recursos, tão importantes para uma boa prática pedagógica, como exemplo disso posso citar a escola onde eu trabalho, que tem uma rede de internet utilizada exclusivamente pela secretaria, assim, os professores acabam privados de um recurso extremamente interessante e produtivo.

CONSTRUÇÃO DO COMHECIMENTO

Trabalhar com a realidade local  da escola  foi uma tarefa  muito especial, pois a turma do Maternal II, estava muito empolgado para  conhecer o que vivia dentro do corego do lado da nossa sala de aula, varias vezes por dia eu percebia que certos alunos estavam prestando muito atenção  naquela água do corego. Sendo assim realizamos um pequeno projeto  de pesquisa e observação do corego e  durante a realização do mesmo eles descobriram que naquele arroio viviam peixinhos   que  se deslocavam-se  para um dos pontos turísticos de Imbé  a famosa praia  de Imbé.
Foi maravilhoso esse momento de descoberta  para eles,  a grande maioria dos pais participaram desse momento de aprendizagem.
Foi um momento lindo de trocas de conhecimento e interação  com a turma.
Nesse sentido faço relação a ação educativa que é da  responsabilidade do professor, que  precisa incidir sobre a atividade mental do aluno, criando condições favoráveis ao seu desenvolvimento e aprendizagem, ou seja, tem como finalidade “sintonizar com o processo de construção de conhecimento do aluno e incidir sobre ele, orientando-o na direção que sinalizar as intenções educativas” (COLL, 1992, p. 186). Vale ressaltar a necessidade de atitude favorável do aluno para a aprendizagem, é preciso que ele construa significados e atribua sentidos ao que aprende. 

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Segue abaixo o registro  desse momento de construção.
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