Coruja

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sábado, 28 de abril de 2018

Inovação Pedagogica

       O texto inovações pedagógicas e a reconfiguração de saberes no ensinar  no aprender  na Universidade, nos apresenta uma prática  de inovação pedagógica só pode ser compreendida se estudada no local onde os fenômenos ocorrem e se valendo de instrumentos etnográficos (observação participante) que busquem entender de dentro como eles acontecem.
       A Inovação pedagógica é necessário que haja mudanças qualitativas nas práticas pedagógicas, sejam dos ambientes físicos ou virtuais de aprendizagem. Essas mudanças envolvem um posicionamento crítico diante das concepções da escola tradicional e busca a criação de contextos de aprendizagem inovadores, diferentes da escola tradicional, que insiste no modelo de se criar contextos de ensino, mantendo sempre o foco no professor e não no aprendiz.
      A inovação pedagógica se traduz em novas ideias e concepções para se entender e atuar no processo de aprendizagem em ambientes escolares ou não. Portanto, a inovação implica diretamente nas práticas pedagógicas e não em reformas curriculares ou mudanças programáticas, ainda que elas possam sugerir ou até mesmo nortear-nos no rumo das mudanças qualitativas nesse, sentido podemos perceber que a inovação pedagógica ela é considerada uma concepção epistemológica construtivista.


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REFERÊNCIAS

TARDIF, Maurice. “Lugar e sentido dos conhecimentos universitários na formação dos profissionais do ensino”. In GARRIDO, Susane, CUNHA, Maria Isabel da, GUE  MARTINI, Jussara (orgs). Rumos da Educação Superior. São Leopoldo, Ed.  Unisinos, 2002.

domingo, 15 de abril de 2018

TAYLORISMO E FORDISMO FRAGMENTAÇÃO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO E NA CULTURA ESCOLAR



  No texto de abertura, Hilton Japiassu nos fala da compartimentalização dos saberes e da importância do trabalho integrado. 
            Os textos são extremamente importantes porque remete-nos a um período onde as relações de trabalho começaram a ser modificadas, a Revolução Industrial. Esse movimento levou a Europa a drásticas mudanças relacionadas as relações de trabalho estabelecidas entre os donos dos meios de produção e os proletários. No início da Revolução Industrial, os operários viviam em péssimas condições de vida e trabalho.
            O ambiente das fábricas era insalubre, assim como os cortiços onde muitos trabalhadores viviam. A jornadas de trabalho chegava a 80 horas semanais, e os salários variavam em torno de 2,5 vezes o nível de subsistência. Para mulheres e crianças, submetidos ao mesmo número de horas e às mesmas condições de trabalho, os salários eram ainda mais baixos. A produção em larga escala e dividida em etapas iria distanciar cada vez mais o trabalhador do produto final, já que cada grupo de trabalhadores passava a dominar apenas uma etapa da produção, mas sua produtividade ficava maior.
            Tudo isto se relaciona diretamente com a fragmentação da cultura escolar, pois quando fragmentada a educação perde muito de sua real capacidade de modificar as velhas e retrogradas estruturas da sociedade tradicional. Essa fragmentação foi construída, tendo um objetivo muito claro, o de massificar a sociedade, fazendo com que ela não enxergue e não compreenda sua real importância no quadro social. Quando ocorre a fragmentação da cultura, acontece um estranhamento do indivíduo, que passa a não valorizar qualquer cultura que não seja a sua, fato que acaba afastando as pessoas, podendo gerar diversos tipos de preconceitos e discriminação.
            Alguns movimentos que surgiram no século XX, serviram para reafirmar e aprimorar aquilo que se iniciou com a revolução industrial, a exploração desumana da mão de obra e a obtenção máxima de lucratividade, é o caso do Taylorismo e do Fordismo. Frederick Taylor e Henri Ford reinventaram a sistemática de manufatura. Apesar dos salários terem aumentado bastante, ainda não condizia com o que era produzido pelos trabalhadores, e prevalecia a mais valia.
            Hoje existe uma luta para que a interdisciplinaridade e a multidisciplinariedade imperem nas escolas brasileiras, mas existem muitos movimentos conservadores, tradicionais, que causam entraves, não permitindo que ocorra a reestruturação e a democratização da educação do Brasil. Isso ocorre porque alguns grupos, que tem interesse na estagnação intelectual da sociedade, agem politicamente para manter essas estruturas antiquadas.

AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM

Aquisição da linguagem conforme as teorias: Inatista , Interacionista e estudos linguísticos 




Referências

BONIN, L.F.R. (1996). A teoria histórico cultural e condições biológicas. São Paulo (Brasil), Tese de Doutorado, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

CAMPBELL, R. & GRIEVE, R. Royal investigations of the origin of language. Historiographia Linguística. Amsterdam, John Benjamins, v. ½, n. IX, 1982.

CARPENTER, M., Nagell, K., & Tomasello, M.(1998). Social cognition, joint attention, and communicative competence from 9 to 15 months of age. Monographs of the Society for Research in Child Development, 63 ( 4, serial No. 255 ).

CHOMSKY, N. Syntact structures. Aspects of a theory of syntax.Cambridge, MIT Press, 1965.

¬¬¬______. Language and mind ( 2ºed. ), 1972.

ELMAN, J. L. Bates, E. A., Johnson, M. H., Karmiloff-Smith, A., Parisi, D., & Plunkett, K. Rethiking innateness: A connectionist perspective on development.
Cambridge, MA: MIT Press, 1996.

MOLON, S.I. (1995). A questão da subjetividade e da constituição do sujeito nas reflexões de Vygotsky. São Paulo, Dissertação de Mestrado, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

PINKER, Steven. O instinto da linguagem: como a mente cria a linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

SCARPA, Ester Mirian. Aquisição da linguagem. In: MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Ana Cristina. Introdução à lingüística: domínios e fronteiras. São Paulo: Cortez, 2001. V. 2.

SKINNER, B. F. Verbal behavior. Englewood Cliffs, Prentice- Hall, 1957. . In: MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Ana Cristina. Introdução à lingüística: domínios e fronteiras. São Paulo: Cortez, 2001. V. 2.

STERNBERG, Robert J. Psicologia cognitiva / Robert J. Sternberg; tradução Roberto Cataldo Costa. ? 4. Ed. ? Porto Alegre: Artmed, 2008.

VYGOTSKY, Lev. S. Pensamento e Linguagem. 3ªed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
Revisado por Editor do Webartigos.com

AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM


sábado, 14 de abril de 2018

MEMÓRIA DAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO


 Todos nós passamos pela utilização dos recursos mais primários como lápis, borracha, caderno, quadro negro, giz, depois vivenciamos algum desenvolvimento como a utilização de livros didáticos mais atraentes, vídeo cassete, rádio toca fitas, calculadora, e outros recursos que foram surgindo com o passar dos tempos. Podemos dizer que todas nós vivenciamos dificuldades e também evoluções, nos meios tecnológicos que chegavam até as escolas.
            Também fica explícito que essas variações sofriam interferências positivas ou negativas dependendo da região geográfica, das condições sociais da comunidade da qual escola fazia parte, também sofre influência das condições financeiras que a própria instituição detinha, algumas escolas com melhores condições, outras com pouquíssimas condições financeiras. Aquelas que tinham condições mais favoráveis investiram mais em tecnologias que poderiam ser utilizadas em sala de aula. Muitas escolas também dependiam exageradamente da boa vontade dos gestores públicos, fato que até hoje dificulta a atividade profissional de muitos educadores.
            É interessante como as coisas mudaram, hoje convivemos com vasta variedade de tecnologias que facilitam nossas vidas, tanto no ambiente profissional como no ambiente doméstico. Outra coisa que ficou clara foi a importância da informatização nas nossas vidas, inclusive refletindo de forma muito relevante em nossa caminhada estudantil.
            São exemplos bem Claros desta relevância o fato de hoje podermos utilizar recursos didáticos como o Moodle, os blogs, os livros digitais, e principalmente a possibilidade de cursar uma faculdade a distância utilizando estes recursos. É visível que a internet foi para todas nós, como deve ter sido para todas as pessoas do mundo algo realmente revolucionário, que traria grandes oportunidades e possibilidades parar áreas pedagógicas, ou seja, o que seríamos vivenciando hoje se não existisse a internet, como poderíamos estudar sem a flexibilização democrática do ensino que favorece muitas pessoas que tem o sonho de obter uma graduação, mas que por vários motivos não conseguiriam.

O  recurso didático que foi utilizado na minha época de alfabetização.

O recurso didático e tecnológico  que muitas escolas já possuem para facilitar o ensino e aprendizagem dos seus alunos.

domingo, 8 de abril de 2018

Comênio o pai da didática moderna


            Comenius propôs “um ensino unificado, pautado em uma educação realista e permanente; um método pedagógico rápido, econômico e sem fadiga e um ensino a partir de experiências cotidianas” (OLIVEIRA, 2009, p. 30).
            Isto é o que praticamos no dia-a-dia de nossas aulas, buscamos dinamizar os métodos de ensino com didáticas abrangentes, levando em conta, sempre, a história de vida dos alunos e suas características sociais, ou seja, baseamos nossas atitudes profissionais nas teorias de Comênio. Este fato é um grande exemplo de que suas teorias são extremamente importantes e influenciadoras do ensino hoje em dia, pois utilizamos estes recursos teóricos a muito tempo, inclusive antes de conhecer a trajetória do próprio Comênio. 
Segundo Comênio o  material didático como por exemplo os livros escolares precisavam ser adequados aos conteúdos das disciplinas, devendo ser de boa qualidade a ponto de serem considerados uma fonte de: piedade, sabedoria e virtude. Os recursos didáticos deveriam estar sempre ao alcance dos alunos. Para Comênio, primeiramente, os alunos devem conhecer as coisas, e posteriormente, suas possibilidades combinatórias. O conteúdo a ser ensinado deve seguir uma sequência, de tal forma que um conhecimento prepare o caminho para o próximo, ou seja, um conteúdo complementa o outro, criando uma grande teia de conhecimentos interligados.
Podemos perceber que ele tinha uma visão mais  moderna em relação ao ensino e aprendizagem da criança. Por exemplo naquela época ele já utilizava esse tipo de alfabeto para que a criança conseguisse fazer relação da letra com a sua realidade.
NÃO É POR NADA QUE É CONSIDERADO O PAI DA DIDÁTICA MODERNA.