Coruja

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domingo, 20 de novembro de 2016

A VIDA SUSTENTÁVEL



                   Reflexão  sobre as relações  entre  visão de mundo e da natureza  e as ciências  e sua utilização para  a vida sustentável  a partir  da leitura do texto  de Gersem Baniwa posso afirmar que,  desenvolver o hábito sustentável em nossos alunos é uma prática constante, onde a natureza não vem separada da questão social, onde estamos inseridos. Cada vez mais nossos alunos através do nosso direcionamento tem a percepção do quanto é importante estarmos atentos a tudo o que nos rodeia. Existindo uma relação "homem-natureza"Desenvolver o hábito sustentável em nossos alunos é uma prática constante, onde a natureza não vem separada da questão social, onde estamos inseridos. Cada vez mais nossos alunos através do nosso direcionamento tem a percepção do quanto é importante estarmos atentos a tudo o que nos rodeia. Existindo uma relação "homem-natureza"
                      Num projeto realizado com minha turma  de Pré – Escola (crianças de 5 e 6 anos) sobre animais, no meio do projeto eu levei dentro de uma caixa essa  fotografia, eles tentaram adivinhar o que havia dentro daquela caixa  para eles havia um bichinho, ao dar algumas pistas  sobre o  que havia na caixa ninguém acertou  sei que quando abri aquela caixa para eles foi um susto muito grande,  sei que eles ficaram meio decepcionados pois, a expectativa  deles era muito grande perto daquela imagem.

            Mas quando todos olharam de perto  essa imagem alguns ficaram assustados  se questionando  e fazendo reflexões pois eram imagens da realidade deles, pois, como   morramos no litoral todos os alunos conhecem  a realidades de nossas praias, onde infelizmente muitas vezes o que mais vemos  são os rastros dos seres humanos principalmente no verão.
                     Nós enquanto professores temos uma papel importantíssimo  com os  nossos alunos, leva-los a realidade e conscientizar a  importância  da preservação da sustentabilidade.

BRINCANDO E EXPLORANDO O MUNDO DA MATEMÁTICA

 Realização e Reflexão sobre o jogo de adição e subtração.
 A atividade escolhida foi o jogo de trilha com a minha turma de Pré – Escola (4 e 5 anos). Para esse jogo confeccionei um tapete colorido de TNT, colocando os números de casas 1 a 5. Como minhas crianças estão ainda assimilando a ideia do numeral, achei melhor também usar o material concreto, pois, irá facilitar o raciocínio deles na hora de resolver as problemas matemáticos.
Confeccionei uma caixinha com dois dados. Cada aluno jogou os dados e conforme caiam os números eles resolveram as somas dos mesmos, identificando o numeral e a quantidade correspondente.  Quem acertou avança uma casa na trilha.







Reflexão sobre a atividade realizada
Posso afirmar que o jogo foi um sucesso, percebi que o colorido das casas chamou muito a atenção deles, e fez com o que despertasse a curiosidade de participar desse jogo. No inicio tudo foi meio difícil, pois a dificuldade toda era identificar o numeral correspondente, mas ao longo do jogo os colegas que estavam torcendo começaram a interagir com o seu jogador favorito, e pude notar que toda a turma estava empolgada, pois, a ideia era tentar ajudar seu colega avançar de casa.  Foi um momento de muitas aprendizagens e trocas de experiências o que era para ser simplesmente um jogo individual passou a ser um jogo em grupo.
Desta forma, percebi que através do jogo consegui aproximá-los do mundo da matemática de forma lúdica, e foi maravilhoso tanto para mim quanto para eles, pois a dificuldade deles do inicio com o numeral foi superada com cada rodada, e para a grande maioria da turma foi surpreendente, como um aluno comentou nossa aprendi hoje o número 2+3 = 5 uma mão cheia de dedos e minha idade, vou ensinar minha mãe sobre o que aprendi na escola hoje.
 Ver a alegria no olhar dessas crianças durante o jogo foi uma sensação que não posso descrever vivi na pele a seguinte frase:
                                               “Ninguém é tão grande que não possa aprender e ninguém é tão pequeno que não possa ensinar”.
(Esopo)


quarta-feira, 2 de novembro de 2016

CLASSIFICAR É FAZER CIÊNCIA?

Que o desenvolvimento humano ocorre em etapas não é novidade  e que o grande segredo para o sucesso da aprendizagem é equiparar o que será ensinado com aquilo que a criança está apta a aprender todo mundo já discutiu. Então porque  encontramos uma preocupação excessiva em adiantar conteúdos sobrecarregando cada vez mais as crianças, enchendo-as com conhecimentos desnecessários e, muitas vezes, deixando de lado atividades que são base para os futuros conteúdos? Essa necessidade de adiantar esses conteúdos vem da parte dos pais, professores e escolas que levantam a bandeira que uma boa educação se dá com a transmissão de muito conteúdo esquecendo-se que a verdadeira educação prepara o aluno para a vida, seleciona os conteúdos que farão diferença no cotidiano e formação desse aluno. Para isso mais do que selecionar os conteúdos é necessário saber como ensiná-lo a criança diante dessa fase que se encontra.
Para a construção do pensamento lógico-matemático a criança precisa manipular objetos, a criança precisa contar tampinhas, pegar bolinhas, apertar brinquedos, separar e agrupar antes de entender o que é quantidade, números e ou sistema de medidas. Quanto mais estimulada a criança for nesse período maiores e melhores serão formadas as relações futuras entre essa experiência e os conteúdos apresentados.
Na classificação de objetos a criança observa e agrupa objetos a partir das características observadas (exemplo: o carrinho azul, o cachorro peludo, o pintinho tem duas patas…) enquanto na seriação ela cria uma escala de tamanho construindo a cada objeto que acrescenta, formando uma linha comparativa do maior para o menor,  do  mais grosso ao mais fino e assim por diante.
Conforme proposta da Interdisciplina, Representação do mundo pelas ciências naturais, elaborei uma atividade envolvendo a classificação. Esta foi idealizada por mim, e realizada pela aluna Nicole, de 10 anos de idade, do 4º ano do Ensino Fundamental. O objetivo da atividade era classificar produtos ilustrados em encartes de supermercados. No primeiro momento da atividade a criança classificou os produtos (ilustrados) conforme o sua vontade, optando por uma classificação conforme o gênero e utilidade dos produtos (alimentação, bazar, limpeza e higiene).
Num segundo momento a classificação adotada levou em conta a perecividade dos produtos. Para finalizar a atividade questionei a menina sobre demais possibilidades de classificação, diante da indagação ela imediatamente se posicionou dizendo existir mais duas formas de classificar os produtos, pelos preços e pelas cores da ilustração. Ainda lembrou que conforme a exigência e o bom censo dos empacotadores de supermercado, muitos produtos não poderiam ser colocados na mesma sacola, pois não eram do mesmo gênero.

Uma ponderação interessante é citar a espontaneidade da criança com relação à escolha do método classificatório, isso me fez refletir sobre a importância da classificação na vida estudantil e no cotidiano de uma criança. Também ficou explícito que esse processo apresenta-se, naturalmente, na vida dos seres humanos, por isso a importância de se trabalhar em sala de aula.

                                Segue abaixo as fotos  do momento de classificação.