Coruja

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segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

VER OU OLHAR?




Quando vemos ou olhamos estas crianças, podemos chegar a diversas conclusões, principalmente diante de um ser fictício (Peppa Pig) que tanto os empolga, diverte e alegra. E durante a leitura proposta nesse semestre sobre ver e olhar, que muitas vezes passamos por situações  e deixamos nos envolver pelo momento  e deixamos de lado visão superficial, que certamente não denotará sobre tantas e tão diversas realidades.
Mas quando olhamos e nos dedicamos a uma apreciação mais profunda, acabamos verificando a existência de peculiaridades que simplesmente se ocultam diante da desatenção do meramente ver.
Olhar é uma tarefa que exige mais, pois busca no aprimoramento e na experiência do olhante a capacidade de trazer a tona, aquilo que sucumbi ao ágil e descomprometido ato de ver.
Analisando as imagens, muitas pessoas simplesmente veriam crianças felizes, inertes aos problemas sociais que os rodeiam. Mas quem olhar essas crianças certamente vai enxergar muito mais, inclusive evidenciando que a inércia delas não existe, até porque, são vivenciadoras das beneficies e das maleficies sociais.
Ver está ligado às habilidades fisiológicas da visão. Olhar está ligado às habilidades sensitivas, afetivas e sociais. O ver é rápido, ágil, desatento. Já o olhar é devagar, profundo, reflexivo e até empático.
O professor da atualidade precisa ter a habilidade de olhar e o comprometimento como ato de ver, para que suas aulas sejam significativas, atraentes e produtivas.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

O MUNDO QUE ME ENCANTA

     Sou  apaixonada  pelas aulas  diversificadas  e lúdicas, principalmente quando temos em mãos a responsabilidade da primeira  infância,  Educação Infantil  a apresentação do mundo.
     Uma das atividades que me deixa orgulhosa,  quando trabalhamos culinária, percebo que através de uma simples aula de confecção de bolachas, bolos, salada de frutas,etc.  Existem várias possibilidades  que podemos explorar em nossos alunos  com cada prato ou  quitute,  como por exemplo, na Matemática (contagem, grandezas e medidas); Linguagem (leitura, escrita, narrativas de aprendizagens); Ciências (Mistura ou transformação das substâncias); Artes (pigmentação); Ensino Religioso (partilha, respeito, agradecimento).
     Para ter uma aprendizagem significativa   precisamos  planejar as aulas com objetivos  e quando decidimos se o foco estará voltado à Matemática, Linguagem, Ciências… nossa intencionalidade. Quando o experimento a sensação de deslumbramento e encantamento da turma quando nos sentamos para decidir que receita faremos e no momento de experimentar para descobrir sabores, cheirar para identificar aromas e odores, amassar para sentir texturas, consistências e volumes.Falas, posicionamentos (escolhas).
  De mensurar a força ao quebrar um ovo ou encher uma xícara de farinha; observar as transformações ocorridas na mistura quando mexemos ou batemos em batedeira/liquidificador; sentir a temperatura quando sai do forno ou geladeira; identificar a quantidade dos ingredientes; reconhecer os símbolos numéricos que aparecem ou quando falamos (falar) da importância da alimentação saudável.Por estes motivos, devemos garantir no currículo da Educação Infantil e na prática de sala de aula espaços de experimentação, descoberta e encantamento diante da aprendizagem.
  Oportunidades nas quais as crianças compreenderão o significado do aprender a apreender e da educação dos sentidos e do afeto.
   E no final  de uma bela aula  lúdica, diversificada  e concreta  ver aqueles rostinhos  encantados com o resultado final  positivo, não existem palavras para  descrever  a  sensação  de que esse semestre  foi  de muitas aprendizagens,  ainda mais quando colocamos  uma relação  entre as interdisciplinas estudadas.







segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Noção de Tempo e Espaço na Educação Infantil



Ao desenvolver na criança a noção de tempo  e espaço, é necessário levá-la a perceber que existe uma sequência de fatos.
 A criança aos poucos com o dia-a-dia vivenciando uma rotina ela vai relacionar os fatos a uma organização de ideias, baseando-se no antes, agora e depois, (passado/presente/futuro), a criança vive de modo intenso esse processo.
Cabe ao professor criar parâmetros pessoais para que os alunos possam se basear, como por exemplos:
* Rotina- A vivência da rotina como aliado a organização do espaço.
A rotina deve envolver os cuidados, as brincadeiras e as situações de aprendizagens orientadas. O tempo organiza o espaço e para  melhor explorar o espaço tem que  respeitar a rotina relacionada com o tempo. A rotina representa a estrutura com a qual a criança vai interligar as situações  à sequência do tempo. A rotina bem estruturada faz com que a criança perceba e começa a dar conta dessa estrutura organizacional do tempo.
*Calendário- Aos poucos com a vivência da rotina e o acompanhamento do calendário as crianças vão se aproximando das medidas convencionais de tempo. Na roda de conversa relatar: O que fizeram ontem? Entre outras perguntas.
*O relógio- O que querem dizer os números no relógio? Como está o dia hoje? Que horas é a nossa entrada? E a nossa saída? Que horas você acordou? Situações ligadas a rotina da criança na escola e em casa.
* Tamanho- Quem é o maior? Quem é o menor? Problematizar - Quem é o mais novo? E o mais velho?  Fazer a intervenção para que as crianças possam perceber que não é porque o outro é menor ou maior que é o mais velho ou mais novo.
O professor tem que ser o facilitador do processo que auxilia as crianças à alcançarem tais aprendizagens tão importantes para a organização do seu dia-a-dia. Cabe aos educadores de educação infantil a função de fornecer subsídios necessários para a construção dessas noções pelas crianças.
Principais objetivos:
* Compreender noções de tempo, ontem, hoje e amanhã.
*Organizar o pensamento de acordo com as atividades desenvolvidas.

Atividade desenvolvida em sala de aula
Colocarei dentro de uma caixa  de presente um relógio de parede e os alunos irão  adivinhar o que está dentro da caixa e após algumas dicas irei mostrar o relógio e farei alguns questionamentos sobre  as horas.
- Para que serve  um relógio?
-Será que nós usamos o relógio na escola?

Para  os alunos entenderam  um pouco mais  sobre  tempo e espaço propus a criação de relógios de pulso em EVA, assim poder ensinar sobre as horas e espaços de tempo, através da manipulação dos números do mostrador do relógio.