Coruja

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sábado, 28 de maio de 2016

BRINCADEIRA DE ACERTAR A BOCA DO PALHAÇO
OBJETIVOS: Construção de um brinquedo, socialização, passatempo, impulso, coordenação motora, atenção, direção, cálculo de distância.

MATERIAIS: Uma caixa de papelão média e uma pequena, estilete, EVA, Cola quente, tesoura, fita adesiva (larga)  e lã.

MODO DE FAZER: Corte a boca do palhaço na caixa e no Eva que será colado na parte frontal com o estilete, após passe a fita adesiva envolta da caixa para mantê-la firme. Cole com a cola quente  todos os lados da caixa com folhas coloridas de EVA (medir o tamanho apropriado ao tamanho da caixa).
Faça olhos e nariz com EVA e fixe na caixa. Pegue uma caixa pequena (usei uma caixa de bombom) encape-a e faça triângulos com EVA colorido e fixe nas laterais e enfeite à seu modo. Cole na parte superior do palhaço. Em seguida faça oito pompons coloridos de lã e cole quatro em cada lado formando o cabelo do palhaço nas laterais. E pronto!

COMO BRINCAR (JOGAR): Tire par ou ímpar para iniciar a brincadeira. Cada jogador arremessará a bolinha cinco vezes seguidas.  Cada vez que os jogadores encaixarem a bolinha na boca do palhaço, marcarão pontos, determinados no inicio da brincadeira, por exemplo: Dez pontos.   Vencerá o jogador que conseguir maior número de pontos.                       
                                                     
                                                        Boca do palhaço




APLICAÇÃO: O jogo foi um sucesso, as crianças interagiram bastante com o jogo e entre si, foi extremamente divertido, pois mesmo que alguns encontrassem dificuldades em acertar a boca do palhaço, todos riram, brincaram e ficaram felizes com a proposta de atividade lúdica.

UMA AUTO-REFLEXÃO SOBRE O BRINCAR








CONHECENDO UM POUCO MAIS SOBRE O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DA CRIANÇA


ESTÁGIO SENSÓRIO-MOTOR

A partir de reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a construir esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio. A inteligência é prática. As noções de espaço e tempo são construídas pela ação. O contato com o meio é direto e imediato, sem representação ou pensamento.
Exemplos: O bebê pega o que está em sua mão; "mama" o que é posto em sua boca; "vê" o que está diante de si. Aprimorando esses esquemas, é capaz de ver um objeto, pegá-lo e levá-lo a boca.

ESTÁGIO PRÉ-OPERACIONAL

Também chamado de estágio da Inteligência Simbólica. Caracteriza-se, principalmente, pela interiorização de esquemas de ação construídos no estágio anterior (sensório-motor).
A criança deste estágio:

  •     É egocêntrica, centrada em si mesma, e não consegue se colocar, abstratamente, no lugar do outro.
  •     Não aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicação (é fase dos "por quês").
  •     Já pode agir por simulação, "como se". 
  •     Possui percepção global sem discriminar detalhes.
  •     Deixa se levar pela aparência sem relacionar fatos.
Exemplos:
Mostram-se para a criança, duas bolinhas de massa iguais e dá-se a uma delas a forma de salsicha. A criança nega que a quantidade de massa continue igual, pois as formas são diferentes. Não relaciona as situações.

OPERACIONAL CONCRETO

A criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade, ..., já sendo capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da realidade. Não se limita a uma representação imediata, mas ainda depende do mundo concreto para chegar à abstração.
desenvolve a capacidade de representar uma ação no sentido inverso de uma anterior, anulando a transformação observada (reversibilidade).

Exemplos:
despeja-se a água de dois copos em outros, de formatos diferentes, para que a criança diga se as quantidades continuam iguais. A resposta é afirmativa uma vez que a criança já diferencia aspectos e é capaz de "refazer" a ação.

OPERACIONAL FORMAL

A representação agora permite a abstração total. A criança não se limita mais a representação imediata nem somente às relações previamente existentes, mas é capaz de pensar em todas as relações possíveis logicamente buscando soluções a partir de hipóteses e não apenas pela observação da realidade.
Em outras palavras, as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico.
Exemplos:
Se lhe pedem para analisar um provérbio como "de grão em grão, a galinha enche o papo", a criança trabalha com a lógica da ideia (metáfora) e não com a imagem de uma galinha comendo grãos
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CONHECENDO UM POUCO MAIS SOBRE MÚSICA

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Estudando um pouco mais sobre o glossário de termos musicais em especial o 
Timbre é a característica sonora que nos permite distinguir se sons de mesma frequência foram produzidos por fontes sonoras conhecidas  nos permitindo diferenciá-las.
          Segue abaixo um vídeo explicando sobre o que é timbre.




Abaixo, vejam alguns exemplos de atividades que utilizam a propriedade timbre para trabalhar com as crianças:

Atividade 1: 
Seguir comandos de acordo com o timbre do instrumento tocado. Quando ouvir o tambor, parar como estátua, quando ouvir o agogô correr, e quando ouvir o triângulo andar na ponta dos pés.
Objetivos Específicos: Trabalhar a marcha, alguns movimentos corporais e a concentração. 

Atividade 2
Colocar as crianças sentadas em círculo, uma sentada no centro da roda com os olhos vendados tentará reconhecer a voz de quem está falando ou cantando, acertando então o nome do colega, este então irá para o centro da roda. 
Objetivos Específicos: Trabalhar a percepção auditiva, a atenção e a sociabilização. 

Atividade 3: 
 Colocar dentro de um saco grande, instrumentos e objetos que produzam som. Manipular os objetos e os instrumentos sem serem vistos pelas crianças.Elas deverão identificar o som dos mesmos pelo seu timbre. 
Objetivos Específicos: Percepção auditiva e sociabilização.

Atividade 4: 
O grupo será dividido em duplas, onde a dupla escolherá um instrumento específico e fará através de expressão corporal, como é tocado este instrumento, enquanto os outros grupos tentarão identificar o instrumento e produzir o som que o mesmo faz.
Objetivos Específicos: Trabalhar a coordenação motora, a criatividade e a percepção auditiva e visual.


Atividade 5: 
Ouvir diferentes sons e identificar a fonte sonora. Utilizar o CD de sons. (Baixe o Cd com vários sons)
A identificação poderá ser feita falando a fonte, ou através da indicação de figuras. (sugestões de figuras abaixo)
Objetivos Específicos: A atenção, memória e discriminação auditiva.







domingo, 22 de maio de 2016

MÚSICA UMA LINGUAGEM APRECIADA PELAS PESSOAS



 Percebo que na minha turma de Pré- escola que as crianças apresentam muita facilidade de aprender gestos, ritmos a letra em si da música, gosto muito de cantar com meus alunos. Depois que tivemos aula presencial da Interdisciplina de Música da escola comecei a observar e explorar melhor minhas rodinhas de músicas induzindo ações, comportamentos motores e gestuais (ritmos marcados caminhando, batidos com as mãos, e até mesmo falados), inseparáveis da educação perceptiva propriamente dita pela nossa professora Tânia e Leda.
A música é um meio de expressão de ideias e sentimentos mas, também uma forma de linguagem muito apreciada pelas pessoas. Desde muito cedo, a música adquire grande importância na vida de uma criança.
Quando estão cantando, as crianças trabalham sua concentração, memorização, consciência corporal e coordenação motora, principalmente porque, juntamente com o cantar, ocorre com frequência o desejo ou a sugestão para mexer o corpo acompanhando o ritmo e criando novas formas de dança e expressão corporal.
Contudo, não se deve esperar que apenas a escola estimule a criança. Deve-se, ao contrário, oferecer a ela um leque variado de experiências musicais para que perceba diferenças entre estilos, letras, velocidades e ritmos (trabalhando assim a atenção e a discriminação auditiva) e permitir que faça escolhas e sugira repetições, o que geralmente a criança pequena faz com frequência, como forma de aprendizagem e recurso de memorização (desta forma ela estará trabalhando a memória auditiva).
No setor linguístico percebemos a possibilidade de estimular a criança a ampliar seu vocabulário, uma vez que, através da música, ela se sente motivada a descobrir o significado de novas palavras que depois incorpora a seu repertório.
Todos esses benefícios são estendidos não só à linguagem falada, mas também à escrita, na medida em que boa percepção, bom vocabulário e conhecimento de estruturas de texto são elementos importantes para ser bom leitor e bom escritor.
Finalmente, quero lembrar que ouvir música não deve ser uma atividade imposta e sim realizada com prazer, pois somente assim os benefícios serão obtidos de forma natural.
A música vai além daquilo que ouvimos. Quando inserida na rotina das crianças e dos adolescentes, as canções contribuem para o desenvolvimento neurológico, afetivo e motor da criança.

Hoje  em dia a música é explorada  de várias maneiras como por exemplo usada para tratamento de saúde de crianças.

Musicoterapia no combate á dor

Médicos enxergam resultado de musicoterapia no combate à dor


Achei essa reportagem muito interessante e por isso resolvi colocar no meu blog, porque fala sobre a importância da musicalização no tratamento das crianças, onde médicos do Hospital da Criança de Brasilia  acreditam, e mostram, que a música é fundamental no desenvolvimento da inteligência  e na interação  social das crianças, na sua harmonia pessoal, facilitando  a integração  e a inclusão delas. Segundo os médicos  a música  é essencial  não somente  na educação, mas também  na recuperação da saúde, levando  resultados surpreendentes.
 ASSINTAM O VÍDEO




terça-feira, 3 de maio de 2016

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 Na leitura realizada sobre “Nas Tramas da Literatura Infantil: Olhares sobre Personagens Diferentes”. Pude perceber que a literatura é um caminho para a criança desenvolver a imaginação, emoções e sentimentos de forma prazerosa e significativa. Para contar a história é preciso saber como se faz, e através das histórias as crianças aprendem nomes, sons, músicas e se inserem na cultura. Quando realizamos uma hora do conto precisamos criar um clima de envolvimento; e o objetivo é mostrar a importância da literatura infantil e também a importância das pessoas que contam as histórias na educação infantil; e acima de tudo incentivar as descobertas através dos livros, desenvolvendo assim a criatividade a imaginação deste pequeno e assim facilitando a compreensão  do mundo que a cercam.
Acredito que a dimensão da literatura infantil é muito mais ampla e importante. Ela proporciona à criança um desenvolvimento emocional, social e cognitivo indiscutíveis. Quando as crianças ouvem histórias, passam a visualizar de forma mais clara, sentimentos que têm em relação ao mundo. As histórias trabalham problemas existenciais típicos da infância, como medos, sentimentos de inveja e de carinho, curiosidade, dor, perda, além de ensinarem infinitos assuntos. É através de uma história que se pode descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser, outras regras, outra ética...
 Através da leitura a criança adquire uma postura crítica e reflexiva, extremamente relevante à sua formação cognitiva. Portanto, se esta mesma criança tem contato com uma literatura inclusiva, a probabilidade de, nessa formação, se tornar uma pessoa mais tolerante. Quando a criança ouve ou lê uma história e é capaz de comentar, indagar, duvidar ou discutir sobre ela, realiza uma interação verbal, que neste caso, vem ao encontro das noções de linguagem, o confronta mento de ideias, de pensamentos em relação aos textos, tem sempre um caráter coletivo, social. 




domingo, 1 de maio de 2016

MINHA VOZ, MINHA VIDA


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       O filme foi muito bem conduzido e é uma ótima ferramenta para ações de prevenção para  professores. Ele aborda a vivência de três professores: a professora com distúrbio vocal já instalado e em consulta médica, o professor que se previne e cuida da voz  e o outro que não percebe os abusos que comete contra ela.
       Facilmente qualquer professor pode se identificar com um dos três personagens.
A primeira personagem, demorou 10 anos para procurar ajuda, achando que todo sofrimento que passara era "normal" da profissão que escolhera. Em sua primeira consulta após perder a voz em sala de aula por excesso de trabalho ela recebeu orientação e encaminhamento para os profissionais indicados para o tratamento - o médico otorrinolaringologista e o fonoaudiólogo. O receio de se afastar da sala de aula ou trabalhar em outra função ficam estampados em seu rosto através da angústia sobre futuro na carreira docente.
     O segundo,faz o papel do professor consciente, que faz preparação vocal (aquecimento e desaquecimento vocal), escreve na lousa e só depois começa a explicar o assunto; utiliza estratégias para chamar a atenção dos alunos sem gritar e melhorar sua explanação com pausas, ênfases e entonações no seu discurso, prendendo a atenção dos alunos para o assunto. Aproveita momentos durante o banho e na escola antes de entrar em sala para realizar  exercícios vocais e toma cuidados como tomar goles de água durante a explicação, assim como diminuir a velocidade do ventilador e fechar a porta para reduzir os ruídos extraclasse que iriam competir com sua voz.
       Já o terceiro, é o professor sem noção nenhuma de cuidado com a voz, grita o tempo todo(sem perceber) tanto em sala de aula, quanto em casa, o que provocou até problemas na dinâmica familiar. Além disso, comete vários abusos como fumar, utilizar pastilhas, pigarrear e usar própolis para aliviar seu esforço vocal. Em sala, ele escreve e fala ao mesmo tempo olhando apenas para o quadro. Sem olhar para os alunos ele usa o mesmo tom de voz os entediando com sua aula. Por fim, ele percebe com ajuda de sua esposa que realmente está cometendo erros contra sua saúde e decide procurar ajuda no Sindicato dos Professores onde existe um Programa de Saúde Vocal para estes profissionais. Programa este que a maioria não procura deixando este momento quando o quadro está muito adiantado(pode ser percebido pelo número pequeno de professores na cena da palestra de orientação com a fonoaudióloga).
      A frase que mais me chamou atenção e me fez refletir  sobre minha prática docente foi  citada pela professora em consulta que relatou ao seu médico: "Minha voz é muito mais que minha ferramenta de trabalho, minha voz é a minha vida".
Essa é a consciência que todo profissional da voz precisa ter: querer se cuidar antes do problema chegar simplesmente por se amar, e amar o que faz.
     Refletindo sobre esse filme maravilhoso e trazendo ele para a prática, lancei  um  desafio na minha sala de aula com meus alunos realizei verbalmente um exercício onde eles relataram minhas praticas como docente o que eles gostam o que eles não gostam de fazer nas aulas.
     Para mim foi um momento de muita aprendizagem com eles,pois cada um falou o que achava  e eu obviamente  não podia falar nada a não ser ouvir.
      No final dessa  atividade cheguei na conclusão com muita alegria que  praticamente todos comentaram da hora do conto  e das musicas, e me pedirem professora você para contar uma história você usa outras vozes ou  tem alguém escondido que fala e canta também, fiquei impressionada   e consegui  entender por que  eles gostam tanto da hora do conto e da musicas.
      Como é bom brincar no bom sentido com o dom de voz.