Coruja

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domingo, 1 de novembro de 2015

A escola ontem, hoje e quem saberá o amanhã??

A escola de antigamente foi construída para que os filhos dos nobres e plebeus fossem orientados que conforme sua condição social seriam enviados a diferentes lugares para alfabetizar-se e aprender alguma profissão. Em minha opinião nos dias atuais não está muito diferente, porque as escolas continuam fazendo o mesmo que acontecia no passado, pois ainda existe esta diferença de classe social.
Desde 1997, o fenômeno de “proletarização” das camadas inferiores, médias e altas da pequena burguesia urbana nacional vem gerando diversas consequências, entre elas o retorno à rede pública estadual e municipal de ensino dos filhos desta burguesia, que não conseguiu arcar com os altos custos da mensalidade das escolas particulares. O encontro dos filhos da pequena burguesia com os do proletariado acaba por gerar conflitos e situações que retratam os mecanismos do sistema de classes e sua legitimação a partir das instituições do Estado, dentre as quais se destaca a escola. A pequena burguesia tenta de todas as formas demarcar sua diferença cultural, social e, principalmente, econômica frente às classes populares. Apesar da crise em que está acometida, a pequena burguesia prefere a todo custo manter seus status visando alcançar o patamar de alta burguesia, ao invés de formar uma frente única com as classes populares.
No tempo em que fui estudante, não me lembro de vivenciar aluno algum falando palavrões, enfrentando professores com agressões verbais e até mesmo físicas, porque existia respeito e até mesmo certo temor em relação aos professores. Antigamente o respeito entre pai – filho era diferente o que influenciava o desempenho dos alunos. Hoje como alfabetizadora que sou posso constatar que os deboches, enfrentamentos e agressões fazem parte do cotidiano dos alunos. As minhas  angustias quanto ao ensino destas crianças seria em como poderia mudar um pouco este ambiente escolar visto que, não importa proporcionar aulas diferenciadas para que o aluno esteja mais interessado em aprender e frequentar a escola do que praticar agressões com os professores e seus colegas.

É uma batalha constante para manter um ambiente equilibrado e harmonioso em virtude principalmente da sociedade na qual vivemos.

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