Coruja

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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Desenvolvimento saudavél


A música também contribui positivamente para o desenvolvimento da criança, quando empregada em contexto adequado. De acordo com a psicóloga Aline Maciel, “a música desenvolve a percepção, a concentração, a observação e a criatividade da criança”.

Ao mesmo tempo em que a música possibilita essa diversidade de estímulos, ela pode estimular também a absorção de informações e a aprendizagem, principalmente no campo do raciocínio lógico, da memória, do espaço e do raciocínio abstrato. A especialista ressalta que essas características são desenvolvidas “dentro de melodias suaves, de construções harmônicas adequadas e letras construtivas”.

 A música também traz efeitos muito significativos no campo da maturação social da criança. É por meio do repertório musical que a criança se inicia como membros de um grupo social. Além disso, a música também é importante do ponto de vista da maturação individual, isto é, do aprendizado das regras sociais por parte da criança.

domingo, 22 de novembro de 2015

Tendencia étnico-racial


Utilizei o livro "Menina bonita do laço de fita" em um projeto sobre o Dia da consciência negra. Um enredo que ilustra as tendências étnico-raciais da literatura.

Infância Soft

Através dos estudos e da observância de alguns recursos de publicidade identifiquei que  “infância soft” é a nomenclatura usada para definir o padrão ideal de bebês a serem utilizados pela mídia, estes bebês são rechonchudos com aspecto angelical outra ora usada nas telas e esculturas renascentistas cujo corpo é perfeito, de pele rosada de singela beleza e delicadeza remetem a uma imagem de anjo. São bebês saudáveis e repletos de dobrinhas com um olhar feliz e sorridente com aquelas carinhas “fofas”.

domingo, 15 de novembro de 2015

Erotização da Infância

EROTIZAÇÃO DA INFÂNCIA

      
          Os meios de comunicação vivem um grande dualismo, de um lado protegem as crianças e de outro as deixam totalmente expostas. A mensagem contida na propaganda acarreta muitos problemas para o futuro dos pequenos. Por serem facilmente manipuláveis as crianças crescem e se desenvolvem de acordo com princípios instaurados pela publicidade. Baseados nesses estudos as empresas de propaganda se apropriam do espaço da televisão para vender seus produtos, mas também utilizam de outros suportes da mídia para a circulação da marca. Sabendo que o público infantil está totalmente interligado às novas tecnologias, as empresas utilizam-se delas para indicar novos modelos de vestir. Abusando da sensualidade e da criação de um padrão de comportamento de que a criança, em especial a da segunda infância e da pré-adolescência, deva se vestir como uma mulher madura, a propaganda transforma costumes através da violência simbólica. 

domingo, 1 de novembro de 2015

Hipóteses de leitura

    As histórias estão presentes em nossa cultura há muito tempo e o hábito de contá-las e ouvi-las tem inúmeros significados. Está relacionado ao cuidado afetivo, à construção da identidade, ao desenvolvimento da imaginação, à capacidade de ouvir o outro e à de se expressar. Além disso, a leitura de histórias aproxima a criança do universo letrado e colabora para a democratização de um de nossos mais valiosos patrimônios culturais: a escrita.
O Cantinho de Leitura é um espaço, dentro da sala de aula, utilizado para, também, despertar nos alunos a prática da leitura. Nele, os alunos terão, de pronto acesso às leituras diversas do conhecimento humano. Com este privilégio, os alunos poderão aproveitar, a qualquer momento em que surgir a oportunidade, um bom momento de leitura e assim facilitará sua escrita.
Gosto muito de trabalhar com o continho de leitura, pois a cada ano que se inicia  construo com meus alunos o nosso cantinho, onde cada aluno traz  alguns livros para serem colocados na nossa mini biblioteca montada dentro da sala de aula, escolho sempre o ajudante do dia para iniciar  a aula com uma leitura  do jeitinho deles desenvolvendo assim a imaginação, criatividade  e desinibição.
Essa foto foi tirada com o aluno  Ariel  contando a sua história  para os colegas Pré – Escola.


 

Pink Floyd - Another Brick In The Wall


A escola ontem, hoje e quem saberá o amanhã??

A escola de antigamente foi construída para que os filhos dos nobres e plebeus fossem orientados que conforme sua condição social seriam enviados a diferentes lugares para alfabetizar-se e aprender alguma profissão. Em minha opinião nos dias atuais não está muito diferente, porque as escolas continuam fazendo o mesmo que acontecia no passado, pois ainda existe esta diferença de classe social.
Desde 1997, o fenômeno de “proletarização” das camadas inferiores, médias e altas da pequena burguesia urbana nacional vem gerando diversas consequências, entre elas o retorno à rede pública estadual e municipal de ensino dos filhos desta burguesia, que não conseguiu arcar com os altos custos da mensalidade das escolas particulares. O encontro dos filhos da pequena burguesia com os do proletariado acaba por gerar conflitos e situações que retratam os mecanismos do sistema de classes e sua legitimação a partir das instituições do Estado, dentre as quais se destaca a escola. A pequena burguesia tenta de todas as formas demarcar sua diferença cultural, social e, principalmente, econômica frente às classes populares. Apesar da crise em que está acometida, a pequena burguesia prefere a todo custo manter seus status visando alcançar o patamar de alta burguesia, ao invés de formar uma frente única com as classes populares.
No tempo em que fui estudante, não me lembro de vivenciar aluno algum falando palavrões, enfrentando professores com agressões verbais e até mesmo físicas, porque existia respeito e até mesmo certo temor em relação aos professores. Antigamente o respeito entre pai – filho era diferente o que influenciava o desempenho dos alunos. Hoje como alfabetizadora que sou posso constatar que os deboches, enfrentamentos e agressões fazem parte do cotidiano dos alunos. As minhas  angustias quanto ao ensino destas crianças seria em como poderia mudar um pouco este ambiente escolar visto que, não importa proporcionar aulas diferenciadas para que o aluno esteja mais interessado em aprender e frequentar a escola do que praticar agressões com os professores e seus colegas.

É uma batalha constante para manter um ambiente equilibrado e harmonioso em virtude principalmente da sociedade na qual vivemos.

FASES DE DESENVOLVIMENTO SEGUNDO FREUD

Sexualidade na infância é assuntos interligados. Esse desenvolvimento psicossexual se divide em cinco fases ou estágios:

v  Fase oral: ocorre entre de 0 a 2 anos. Nesta esta relacionada à excitação da cavidade oral e dos lábios onde esta associada diretamente à alimentação tendo a boca como fonte de prazer, sugar o seio da mãe, os dedos a chupeta, se alimentar. A boca se caracteriza como primeira área do corpo onde o bebe concentra sua libido, e o mesmo podem controlar.
   

v  Fase anal: ocorre entre dois a quatro anos. Fase do controle dos esfíncteres onde a criança terá de aprender que existe um lugar certo pra fazer xixi e coco. Associado a estar limpo e estar sujo. Nessa hora ocorre aquilo que chamamos desfraldamento quando a contatos real e visual com suas produções fisiológicas e o controle dos esfíncteres músculos anulares que regulam o transito de órgãos como a bexiga e o intestino.


v  Fase fálica: ocorre dos quatro aos seis anos. Onde ocorrem as maiores explorações e descobertas a respeito de seus órgãos sexuais. Nesse momento eles percebem a diferença entre o corpo feminino e o masculino de maneira mais evidente e a mais interesse no corpo do outro. Nesta fase a zona de erotização e o órgão sexual, focalizando prazer nas genitálias. Quando as crianças começam a adquirir consciência das diferenças sexuais corporais e surgem interesse e brincadeiras com o sexo oposto, o que leva as crianças a descobrir que seus órgãos sexuais são diferentes.
    


v  Fase de latência: usada por Freud para compreender o intervalo no desenvolvimento da sexualidade infantil geralmente identificada entre os seis e dez anos de idade. O estado daquilo que e latente, que por sua vez significa algo que não se vê.  E o tempo que estabelece, por exemplo, entre um estimulo e uma resposta, pode ser considerada antes de qualquer coisa um intervalo, a fase de latência esta localizada entre  as fases fálica e genital ou entre a organização infantil e adulta. Segundo Freud e nesse período que se desenvolvem atitudes como a vergonha e a moralidade que serão determinantes no encaminhamento dos desejos sexuais que serão despertados na puberdade.



v Fase genital: ocorre entre onze a dezoito anos. Se da com a chegada da puberdade (que diz respeito às mudanças físicas e biológicas) e da adolescência (maturação psicológica) na puberdade ocorre a maturação sexual que nas meninas se inicia aos dez anos de idade, aumento dos seios pelos pubiano , pelos axilares pode ocorrer a presença de corrimento vaginal que se da de seis a doze meses antes da primeira menstrua cão(menarca). Já nos meninos a maturação sexual pode ser percebida pelo aumento do volume dos testículos que ocorre em media aos dez anos de idade. O crescimento do pênis se da um ano após o crescimento dos testículos e a primeira ejaculação (espamarca) ocorre entre os doze anos, a mudança de voz e a q ocorre mais tarde.


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Conceito de Sexualidade

sexualidade infantil

Sexualidade é um termo amplamente abrangente que engloba inúmeros fatores e dificilmente se encaixa em uma definição única e absoluta. Muitas vezes se confunde o conceito de sexualidade com o do sexo propriamente dito. É importante salientar que um não necessariamente precisa vir acompanhado do outro. Cabe a cada um decidir qual o momento propício para que esta sexualidade se manifeste de forma física e seja compartilhada com outro indivíduo através do sexo, que é apenas uma das suas formas de se chegar à satisfação desejada. Sexualidade é uma característica geral experimentada por todo o ser humano e não necessita de relação exacerbada com o sexo, uma vez que se define pela busca de prazeres, sendo estes não apenas os explicitamente sexuais. Pode-se entender como constituinte de sexualidade, a necessidade de admiração e gosto pelo próprio corpo, o que não necessariamente signifique uma relação narcísica de amor incondicional ao ego. A sexualidade infantil como por exemplo, é o processo que leva a construção da sexualidade adulta. Desde nosso primeiro contato com o mundo, nos apegamos a ações que nos permitem sentir prazer com nosso próprio corpo e ao longo do nosso amadurecimento vamos diversificando as formas dessa sensação, até que chegamos ao estágio que o prazer já não se encontra mais no próprio corpo, mas sim no do outro. 
Você já parou para pensar por que as crianças tem a mania de levar tudo à boca? Por que os meninos são mais apegados às mães e as meninas aos pais?  
Resultado de imagem para imagens sobre sexualidade infantilExistem diferentes abordagens do tema que variam de acordo com concepções e crenças convenientes a cada um. Em alguns lugares pode-se encontrar visões preconceituosas sobre o assunto. Em outros, é discutido de forma livre e com grande aceitação de diferentes olhares ao redor do termo. Algumas vertentes da psicologia, como a psicanálise Freudiana, consideram a existência de sexualidade na criança já quando nasce. Propõe a passagem por fases (oral, anal, fálica) que contribuem ou definem a constituição da sexualidade adulta que virá a desenvolver-se posteriormente. 

Cada criança possui seu próprio ritmo de aprendizagem.


Todo criança apresenta um ritmo único no processo de evolução. Cada pessoa tem uma história particular e única, formada por sua estrutura biológica, psicológica, social e cultural. Esse fato ocorretanto no ambiente familiar quanto no escolar. Da mesma forma que uma criança engatinha, fala, anda etc. precocemente ou tardiamente em relação uma das outras, no processo de aprendizagem ocorre o mesmo com o aluno.Partindo desse pressuposto eis uma questão a refletir: Enquanto educador, qual seria o melhor caminho a seguir, para que esteja preparado para respeitar o ritmo da cada aluno e saber lidar com essa indiferença?
Ao se tratar de educação não existe receita pronta. Mas isto não significa que não existem caminhos que possam ser seguidos, de maneira que venha a contribuir para atuar em situações, em especial com o ritmo de aprendizado de cada indivíduo, independente da faixa etária.
Sugere-se como ponto de partida, a elaboração de um projeto de ensino que estabeleça como objetivo, atender todos os alunos, independente da capacidade que eles venham a apresentar. Ou seja, alunos lentos ou rápidos, alunos que tendem mais para o lado competitivo ou colaborativo, alunos oriundos de famílias estruturadas, desestruturadas, que apresentem necessidades especiais, entre outros.
Considerando a escola um ambiente em que todos devem ser tratados com igualdade, o ideal é que os alunos tenham as mesmas oportunidades, porém, essas podem ser aplicadas de forma diferenciada, dependendo do ritmo de cada um. O educador deve se conscientizar que o aluno é formado através das experiências que são vivenciadas por toda sua vida. O desenvolvimento do aluno tem uma forte ligação com o ambiente em que vive, sua relação cultural e principalmente a maneira como a família se relaciona com ele.É fundamental ao professor o respeito ao ritmo de aprendizagem de cada aluno, sendo extremamente necessário buscar estratégias que venham melhorar o desempenho daqueles que apresentam evolução mais lenta.Ao trabalhar com uma turma composta por alunos que possuem diferentes ritmos de aprendizagem, professores que passaram por essa vivência tiveram resultados positivos a partir do instante que começaram a aplicar diversas atividades, de conteúdos diferentes ou iguais, na mesma turma, respeitando o tempo de cada criança.

Recomenda-se também a mudança da rotina diária, colocando os alunos para trabalharem em forma de grupo, dupla, individual, ambientes e atividades diferenciadas como laboratórios, teatros, quadra, jogos didáticos, dança, música, etc., variando conforme a necessidade, tornando a aula diferente e prazerosa. Vale ressaltar que a criatividade do professor é um dos pontos chaves para lidar com esse tipo de situação. 



Por que Piaget????

Para Piaget, educar seria estimular a estruturação de formas de ação motora, verbal e mental cada vez mais móveis, mais amplas e mais estáveis, com a finalidade de extensão progressiva do organismo. A meta da educação é a abertura para todos os possíveis, isto é, a construção de um homem cujo comportamento é probabilístico. A educação deve possibilitar à criança um desenvolvimento amplo e dinâmico desde o período sensório-motor até o operatório abstrato. Para construir esse conhecimento, as concepções infantis combinam-se às informações advindas do meio, na medida em que, o conhecimento não é concebido apenas como sendo descoberto espontaneamente pela criança, nem transmitido de forma mecânica pelo meio exterior ou pelos adultos, mas, como resultado de uma interação na qual o sujeito é sempre um elemento ativo, que procura ativamente compreender o mundo que o cerca, e que busca resolver as interrogações que esse mundo provoca. É aquele que aprende basicamente através de suas próprias ações sobre os objetos do mundo, e que constrói suas próprias categorias de pensamento ao mesmo tempo em que organiza seu mundo. 

Premiação de professores destaques do município de Imbé/2015


Agradeço a todos pelo reconhecimento!!!
É muito bom ter reconhecido o trabalho e o esforço, ainda mais quando trabalhamos com muita satisfação. Fico emocionada, pois pelo segundo ano consecutivo sou premiada como professora destaque do município de Imbé, tenho certeza que cada vez mais me sinto estimulada a trabalhar com muito amor.

FATORES QUE INTERFEREM NA APRENDIZAGEM


Sem sombra de dúvidas os fatores apresentados são os grandes norteadores da prática pedagógica, é praticamente impossível trabalhar em sala de aula, em qualquer série, sem entender os fatores que podem interferir nos processos de aprendizagem. Os indivíduos trazem para sala de aula uma bagagem bem relevante, inclusive suas vidas refletem suas capacidades de aprendizagem.
            Podemos constatar sobre a leitura que cada fator interfere de uma forma diferente na aprendizagem, por exemplo, através do conhecimento sobre os fatores sociológicos podemos melhorar nossa pratica pedagógica levando em conta que um ou mais indivíduos não tiveram as mesmas oportunidades de aprender em casa na presença dos pais, ou ainda os aspectos funcionais, que nos ajudam a identificar os níveis de leitura empregada por indivíduos com diferentes acessos a recursos didáticos ou informacionais.

            Ainda temos que trabalhar conscientes de que os alunos carregam influências psicogenéticas que podem facilitar ou dificultar a aprendizagem, por isso nossa prática pedagógica deve ser ampla e envolvente, mas levando em consideração as individualidades, para que se construa um ambiente onde todos os alunos se sintam contemplados.