Coruja

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domingo, 18 de outubro de 2015

As tecnologias e a sala de aula


Reflexões
A escola, enquanto local de aprendizado curricular, faz-se presente, ainda, de maneira muito positiva e racional. Digo isto porque o aprendizado escolar não precisa basear-se nas plataformas informatizadas para desenvolver-se. O desequilíbrio está no que tange ao comportamento social que está distanciando-se cada vez mais dos interesses pedagógicos e educacionais. Para uns tantos, aprender não passa de uma obrigação. O questionamento dos "por quês" do mundo, das pessoas e da natureza não passa de vã-filosofia, afinal de contas está tudo pronto na internet; basta copiar e colar. Uma legião de pais elegeu a televisão como base da educação de seus filhos - veja a novela e faça igual - e somente descobrem mais tarde o preço a pagar por isso, quando são obrigados a tomar conta de seus netos.
Sabemos que os conteúdos da internet, e os recursos eletrônicos hoje disponíveis não podem ser subjugados. Eles são riquíssimos em informação e acesso facilitado à operacionalidade dos materiais e processos, porém é incrível a plasticidade de se resolver um problema para achar-se a área de um cone, utilizando-se apenas uma caneta, um caderno e um amigo para trocar ideias. 

Por isso, podemos acreditar que a difusão do conhecimento ainda está na escola. Precisamos eliminar o gasto de energia desnecessário na transmissão do pensamento, fazendo com que crianças e adolescentes acreditem que a escola é um local onde nos tornamos pessoas melhores. Rivalizar Informática x escola é uma briga muito desleal. Basta para isso ler algumas das respostas acima (com todo respeito à liberdade de expressão), porém saber ler, escrever e interpretar é preciso. Todos seríamos pessoas melhores se partíssemos desta premissa.

Nos dias de hoje, diante de um conflito entre o que o professor ensina e os recursos tecnológicos externos, até a formação deve ser diferenciada, pois os processos de construção de um indivíduo educador devem prever tais conflitos, os professores devem estar preparados para não se frustrarem por conta do desinteresse dos alunos e por causa da concorrência desleal que na maioria das vezes permeia as relações entre professor x aluno x tecnologia. 

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