Coruja

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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Revolução na educação - Emília Ferreiro


Revolucionar a educação é entender que as crianças são seres pensantes, com grande capacidade de aprendizagem, que podem inclusive nos ensinar muito sobre a vida, mesmo quando elas não tem grande experiência, a sensibilidade de uma criança deve sempre ser levada em conta, pois elas visualizam as situações por ângulos diferentes, muitas vezes a sua inocência mostra caminhos que nós adultos já não temos mais a capacidade de enxergar. Aceitando essas possibilidades podemos projetar as crianças para um futuro promissor, ignorá-las seria colocar mais um entre tantos obstáculos em sua caminhada.

O abraço da cultura


"Os indivíduos que abraçam a cultura, e se preocupam com a aprendizagem dos outros, acabam sendo abraçados por ela, o aconchego e o afeto podem fazer com que o indivíduo viva algo novo e seja capaz de se sentir estimulado a transmitir essas vivências."
(Jocelito S. Lara)

Aprendendo com as crianças


Cantinho da leitura

O Cantinho da Leitura tem por objetivo propiciar momentos para que todos os alunos da escola possam ler quando mais lhes convir, no ritmo que mais lhes agrada, podendo retardar ou apressar a leitura; interrompê-la, reler ou parar para refletir, a seu bel-prazer. Ler o que, quando, onde e como bem entender. Essa flexibilidade garante o interesse contínuo pela leitura, tanto em relação à educação quanto ao entretenimento.

A história da escrita



Dia Nacional da Alfabetização

“Um dos maiores danos que se pode causar a uma criança é levá-la a perder a confiança na sua própria capacidade de pensar” 
                                            (Emília Ferreiro)

domingo, 18 de outubro de 2015

As tecnologias e a sala de aula


Reflexões
A escola, enquanto local de aprendizado curricular, faz-se presente, ainda, de maneira muito positiva e racional. Digo isto porque o aprendizado escolar não precisa basear-se nas plataformas informatizadas para desenvolver-se. O desequilíbrio está no que tange ao comportamento social que está distanciando-se cada vez mais dos interesses pedagógicos e educacionais. Para uns tantos, aprender não passa de uma obrigação. O questionamento dos "por quês" do mundo, das pessoas e da natureza não passa de vã-filosofia, afinal de contas está tudo pronto na internet; basta copiar e colar. Uma legião de pais elegeu a televisão como base da educação de seus filhos - veja a novela e faça igual - e somente descobrem mais tarde o preço a pagar por isso, quando são obrigados a tomar conta de seus netos.
Sabemos que os conteúdos da internet, e os recursos eletrônicos hoje disponíveis não podem ser subjugados. Eles são riquíssimos em informação e acesso facilitado à operacionalidade dos materiais e processos, porém é incrível a plasticidade de se resolver um problema para achar-se a área de um cone, utilizando-se apenas uma caneta, um caderno e um amigo para trocar ideias. 

Por isso, podemos acreditar que a difusão do conhecimento ainda está na escola. Precisamos eliminar o gasto de energia desnecessário na transmissão do pensamento, fazendo com que crianças e adolescentes acreditem que a escola é um local onde nos tornamos pessoas melhores. Rivalizar Informática x escola é uma briga muito desleal. Basta para isso ler algumas das respostas acima (com todo respeito à liberdade de expressão), porém saber ler, escrever e interpretar é preciso. Todos seríamos pessoas melhores se partíssemos desta premissa.

Nos dias de hoje, diante de um conflito entre o que o professor ensina e os recursos tecnológicos externos, até a formação deve ser diferenciada, pois os processos de construção de um indivíduo educador devem prever tais conflitos, os professores devem estar preparados para não se frustrarem por conta do desinteresse dos alunos e por causa da concorrência desleal que na maioria das vezes permeia as relações entre professor x aluno x tecnologia. 

Primórdios da psicanálise



domingo, 4 de outubro de 2015

A importância dos pais na aprendizagem das crianças

A importância dos pais na aprendizagem das crianças

A criança que chega à idade escolar com uma base sólida sobre o funcionamento do sistema da escrita terá o aprendizado sistemático da leitura mais dinâmico e será alfabetizado mais rapidamente. Portanto, veja como ensiná-los a seguir:
  • Ao ler para os seus filhos, indique com os dedos as palavras que estão sendo lidas e deixe livro visível para a criança acompanhar a leitura.
  • Adquira livros infantis, desde cedo, que contenham imagens e textos, para que a crianças façam comparações e possam ler livremente.
  • Aproveite quando a criança começar a perguntar que esta escrito e leia o que esta sendo solicitado ensinando o som da combinação das sílabas.
  • Não seja exigente demais em relação à forma que a criança pronuncia os sons. Os sotaques regionais e a falta de habilidade em razão da idade tornam difícil para a criança pronunciar a maioria dos sons da forma correta.
  • Não se preocupe muito com as regras gramaticais, isso não é necessário, nem conveniente ensinar cedo demais, espere que isso aconteça mais tarde.
  • Ensine o seu filho a escrever ao mesmo tempo que ensina a ler. A criança aprende a ler mais rápido e com mais facilidade deste modo.
  • Ensine as palavras “chaves” e mais simples primeiro, algumas delas necessitam de regras gramaticais e explicações muito complexas. Evite-as.

Infâncias e pós-modernidade

Influência da publicidade nas crianças


A compreensão da publicidade, pelas crianças, assim como a sua influência sobre elas depende da sua idade. A publicidade é, em primeiro lugar, encarado como um espetáculo televisivo. Os blocos publicitários dirigidos às crianças são mais curtos que o normal, e transmitidos entre os programas infantis, fazendo com que a criança não se aborreça, sentindo-se, até, fascinada com os anúncios. Nos países industrializados, as crianças crescem a ver publicidade. As crianças com menos de 4 anos podem ser incapazes de distinguir os anúncios publicitários dos outros programas, enquanto que as crianças até aos 8 anos não estão aptas a determinar a validade da mensagem transmitida. 
Por todo o mundo, tem sido debatida a necessidade de controle da publicidade direcionada ao público infantil, sob a acusação de ser uma forma de exploração infantil. A proibição de propagandas dirigidas a crianças e adolescentes já é adaptada, por exemplo, na Suécia. Em Espanha, não é permitido usar celebridades nos anúncios dirigidos às crianças, enquanto que na Inglaterra, a publicidade transmitida ao público infantil não inclui produtos de valor muito elevado. Em alguns países são proibidos anúncios a produtos alimentícios que ofereçam brindes na sua compra, como brindes colecionáveis, uma vez que tal desperta na criança uma necessidade de consumir o alimento pelo simples facto de querer o brinquedo. 



Concluindo, é necessário estabelecer leis de regulamentação da publicidade dirigida ao público infantil, tal como estimular o sentido crítico das crianças, ajudando-as a crescer como consumidores saudáveis.